Sempre desconfiei que não era daqui e muitas vezes fui
chamada de ET e outras escutei aquela famosa frase: "Porque vc não é igual
aos outros?" Fui crescendo e constatando cada vez mais algumas diferenças,
dificuldade de entender a "obrigação" de seguir normas, leis de
espaço e tempo, coisas que não me eram naturais. Como era “rato de biblioteca”
fui atrás de leituras sobre extras
terrestres e li que de tempos em tempos aconteciam
migrações de consciências para outros planetas, onde poderiam dar continuidade
ao seu aprendizado e desenvolvimento. E um velho professor contou que uma
destas rondas planetárias, trouxe para a Terra os espíritos que transformaram de vez a face do nosso planeta.
Encantada, escutei aquela história...e EUREKA!!!!!!! ... descobri que era um ET
mesmo.
O termo “Exilados de capela” foi citado pela primeira vez no
livro “A Caminho da Luz”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo
espírito Emmanuel. Ele conta a história de um planeta do sistema de Capela,
situado na constelação de Cocheiro. Em 1949, Edgard Armond, secretário-geral da
Federação Espírita do Estado de São Paulo, lançou um livro psicografado, com
este nome. A obra faz parte de uma trilogia que pretende descrever
"História Espiritual da Humanidade", da qual fazem parte ainda os
títulos "Na Cortina do Tempo" e "Almas Afins".
Nos "Exilados" o autor pressupõe a existência de
uma civilização muito desenvolvida, moral e intelectualmente, que habita o
quarto planeta em órbita de Capela, estrela da constelação do Cocheiro. Um
grupo de capelinos não teria correspondido à evolução moral dessa civilização e
este grupo de 25 bilhões de espíritos teria sido banido para o planeta Terra,
há cerca de 65.000 anos, quando seus integrantes fundaram no Continente
Atlântico, a cidade de Atlântida, que um dia se afundou e dando início à
jornada civilizacional organizada humana, por meio de sucessivas encarnações destes Espíritos, em corpos humanos,
principalmente, a partir de cerca de 12.000 anos atrás. Nesse tempo Capela passava
por importantes transformações e os relatos dos espíritos de Luz contam que
Capela estava num momento de evolução, o que levaria o planeta à regeneração.
No entanto, haviam alguns espíritos degredados – embora evoluídos em escala
astral – que ainda retardavam a evolução. Os governadores deste mundo decidiram
então exilá-los para o planeta terra – mundo de provas e expiações, onde
consciências trabalham pela própria renovação.
No sistema de Capela não existia espaço para espíritos
degenerados, voltados às animosidades, a excessos de todas as ordens e vícios.
Assim, não acompanhando a evolução deste planeta, a Terra foi uma alternativa
para esses espíritos, já que estava no início de seu processo evolutivo. O
objetivo desta ação foi realizar a renovação dos espíritos banidos num mundo
que lhes era mais apropriado a aquele momento. Neste período, de acordo com o
mentor espiritual de Chico, os capelinos trouxeram grandes saltos evolutivos
para o nosso planeta que deu a oportunidade, aos exilados de Capela, serem mais
úteis para os que aqui residem e para si
próprios. Estima-se que viveram no período neolítico – entre 10.000 a.C. e
4.000 a.C. e aqui em nosso planeta, devido ao alto grau de conhecimentos que
possuíam, se destacaram na matemática, astronomia, arquitetura, agricultura e
navegação, deixando obras como as pirâmides do Egito, os jardins suspensos da
Babilônia e as edificações maias e astecas, entre outras.
Os povos antigos que fizeram florescer a civilização, principalmente os Atlantes, Chineses, Mangois, Egípcios, Hindus, etc... foram compostos de espíritos provenientes do sistema de Capela. Ali
havia um planeta com alto grau de conhecimento e espiritualidade, mas (como em todas as civilizações), que usavam o
conhecimento para fins egoístas. E como a maioria da
população do planeta, através da evolução, havia atingido um nível
espiritual incompatível com as atitudes e frequência dessa minoria, estes espíritos foram banidos para o planeta Terra, para que pudessem ser a mola
propulsora da nossa evolução.
Quando os espíritos dos degredados começaram a encarnar aqui, tudo o que
encontraram em nosso planeta eram tribos, sociedades rudimentares baseadas na
força bruta. E assim, eles sentiram muita falta do modo em que viviam em Capela (conhecimento, luxo, conforto, tecnologia); estavam decepcionados om as características de nosso planeta (um lugar extremamente atrasado) e insatisfeitos com seus novos corpos.
Mesmo com o Maya (véu do
esquecimento causado pela reencarnação), esses espíritos estavam conscientes de toda a sua evolução espiritual (essa que não se perde) e além da saudade
indefinível, tinham um sentimento de perda de algo e desejo de voltar não se sabe ao
certo para onde. E então? Isso não nos lembra de alguma coisa?
Com o passar dos anos, inconscientemente esses
espíritos adiantados foram se juntando – por afinidades sentimentais e
linguísticas que os associavam na constelação de Cocheiro – em quatro grandes
grupos: os arianos, egípcios, hindus e o povo de Israel. Assim, pela sua
inteligência superior, essas raças facilmente sobrepujaram as outras, e assim
nasceram as grandes civilizações como as conhecemos.
No começo, esses
espíritos tiveram ajuda direta dos seres de outros planetas (provavelmente dos
de sua própria civilização), e assim temos as “lendas” dos povos de toda a
Terra sobre “deuses” que voavam e bebiam, gigantes sobre a Terra, e estranhas
pinturas de “astronautas” e seres desconhecidos nas paredes e templos. Mas a
ajuda não foi tão proveitosa assim, pois os exilados acabaram usando o
conhecimento e as ferramentas adquiridas dos visitantes para fazer guerras
entre si e tiranizar os habitantes rudes da Terra. Segundo antigas lendas orientais e transmitido oralmente em muitas tradições, sabe-se de um manuscrito chamado "Estâncias de
Dizan" que, segundo Helena Blavatsky, seriam uma velha compilação muito antiga de lendas, conservadas pela tradição oral até que surgiu a escrita.
Transcrevo aqui o que tenho de registro a respeito; uma passagem impressionante que relata, com riqueza de
detalhes, a vinda à Terra de homens do espaço:
“Um grupo de entes
celestes veio à Terra muitos milhares de anos atrás num barco de metal que,
antes de pousar, circulou a Terra várias vezes. Estes seres estabeleceram-se
aqui e eram reverenciados pelos homens entre os quais viviam. Com o tempo,
porém, surgiram rixas entre eles, e um determinado grupo separou-se, indo-se
instalar em uma outra cidade, levando consigo suas mulheres e seus filhos. A
separação não trouxe a paz e sua ira chegou a tal ponto que um dia o governante
da cidade original tomou consigo um grupo de homens e, viajando num
esplendoroso barco aéreo de metal, voaram para a cidade do inimigo. Ainda a
grande distância lançaram contra ela um dardo flamejante que voava com o rugido
de um trovão. Quando ele atingiu a cidade inimiga destruiu-a numa imensa bola
de fogo, que se elevou ao céu, quase até às estrelas. Todos os que estavam na
cidade pereceram horrivelmente queimados. Os que estavam fora da cidade, mas
nas suas proximidades, morreram também. Os que olharam para a bola de fogo
ficaram cegos para sempre. Aqueles que mais tarde entraram a pé na cidade
adoeceram e morreram. Até a poeira que cobria a cidade ficou envenenada, assim
como o rio que passava por ela. Ninguém mais voltou a se aventurar lá e seus
escombros acabaram sendo destruídos pelo tempo e esquecidos pelos homens.”
Numa simples descrição
encontramos referência a vôo orbital, descida de seres do espaço, mísseis
dirigidos, explosões nucleares e contaminação radioativa. Nada de novo sobre a
Terra… mas isso mostrava aos seres do espaço que a turminha de “gente ruim” não
havia aprendido nada com o banimento e que aqui iria virar um Carandiru mesmo.
Então, percebendo que sua ajuda comprometeria gravemente a evolução do planeta,
os extraterrestres foram embora da nossa vista, estabelecendo uma quarentena
para o nosso planeta (para nosso próprio bem).
Continuando o relato
das Estâncias de Dizan, vemos:
“Vendo o que tinha
feito contra sua própria gente, o chefe retirou-se para seu palácio,
recusando-se receber quem quer que fosse. Dias depois reuniu os homens que
ainda lhe sobravam, suas mulheres e filhos, e embarcaram todos nos navios
aéreos. Um a um, afastaram-se da Terra para não mais voltar.”
Uma antiga lenda
chinesa fala do Senhor Chan-Ty (um rei da dinastia divina) que viu que o povo
tinha perdido qualquer vestígio de virtude. E então ele ordenou que Tchang e
Lhy cortassem toda a comunicação entre o céu e a Terra. Desde aquele tempo não
há mais subidas e descidas.
E os tais navios
voadores não são exclusividade de um povo apenas. De acordo com as lendas dos
Ham, moradores da fronteira entre a China e o Tibete, misteriosos “navios
voadores” trouxeram do céu a raça dos Dropas. Isso está em 716 discos
espiralados de pedra encontrados na China, conhecidos como Pedras Dropa, cuja
tradução revelou a história da chegada de astronaves com o povo Dropa, o que
teria ocorrido há 12 mil anos. Só pra ajudar na polêmica, saibam que a Esfinge
de Gizé possui em seu corpo marcas de desgaste causados por chuvas torrenciais,
que só aconteceram por volta de 10.500 anos antes de Cristo, que é a mesma data
em que as três pirâmides do Egito estariam exatamente alinhadas com as três
estrelas de Órion (as Três Marias).
Nada como um romance
com personagens cativantes e boa história para passar uma mensagem. Então foi
isso que Albert Paul Dahoui fez com o livro A saga dos Capelinos, onde misturou
ficção com o que se sabe sobre a nossa origem espiritual, através de relatos
espíritas e teosóficos. A introdução é tão didática que a publicarei aqui para
que entendam melhor como se deu o expurgo dos Capelinos para a Terra:
Há cerca de 3.700
a.C., num dos planetas que gravitam em torno da estrela dupla Capela, existia
uma humanidade muito parecida com a terrestre, à qual pertencemos atualmente,
apresentando notável padrão de evolução tecnológica. Naquela época, Ahtilantê,
nome desse planeta, o quinto, a partir de Capela, estava numa posição social e
econômica global muito parecida com a da Terra do século XX d.C. A humanidade
que lá existia apresentava graus de evolução espiritual extremamente
heterogêneos, similares aos terrestres do final do século XX, com pessoas
desejando o aperfeiçoamento do planeta, enquanto outras apenas desejavam seu
próprio bem-estar.
Os governadores
espirituais do planeta, espíritos que tinham alcançado um grau extraordinário
de evolução, constataram que Ahtilantê teria que passar por um extenso expurgo
espiritual. Deveriam ser retiradas do planeta, espiritualmente, as almas que
não tivessem alcançado um determinado grau de evolução. Elas seriam levadas
para outro orbe, deslocando-se através do mundo astral, onde continuariam sua
evolução espiritual, através do processo natural dos renascimentos. No decorrer
desse longo processo, que iria durar cerca de oitenta e quatro anos, seriam
dadas oportunidades de evolução aos espíritos, tanto aos que já estavam na
carne, como aos que estavam no astral – dimensão espiritual mais próxima da
material – através das magníficas ocasiões do renascimento. Aqueles que
demonstrassem endurecimento em suas atitudes negativas perante a humanidade
ahtilante seriam retirados, gradativamente, à medida que fossem falecendo
fisicamente, para um outro planeta que lhes seria mais propício, possibilitando
que continuassem sua evolução num plano mais adequado aos seus pendores ainda
primitivos e egoísticos. Portanto, a última existência em Ahtilantê era vital,
pois demonstraria, pelas atitudes e pelos pendores do espírito, se ele havia
logrado alcançar um padrão vibratório satisfatório dos requisitos de
permanência num mundo mais evoluído e pronto para novos vôos ou se teria que
passar pela dura provação de um recomeço em planeta ainda atrasado.
Os governadores
espirituais do planeta escolheram para coordenar esse vasto processo um
espírito do astral superior chamado Varuna Mandrekhan, que formou uma equipe
atuante em muitos setores para apoiá-lo em suas atividades. Um planejamento
detalhado foi encetado de tal forma que pudesse abranger de maneira correia
todos os aspectos envolvidos nesse grave cometimento. Diversas visitas ao
planeta que abrigaria parte da humanidade de Ahtilantê foram feitas, e, em
conjunto com os administradores espirituais desse mundo, o expurgo foi
adequadamente preparado.
Ahtilantê era um
planeta com mais de seis bilhões de habitantes e, além dos que estavam ali
renascidos, existiam mais alguns bilhões de almas em estado de erraticidade. O
grande expurgo abrangeria todos, tanto os renascidos como os que se demoravam
no astral inferior, especialmente os mergulhados nas mais densas trevas. Faziam
também parte dos passíveis de degredo os espíritos profundamente desajustados,
além dos assassinos enlouquecidos, dos suicidas, dos corruptos, dos depravados
e de uma corja imensa de elementos perniciosos.
Varuna, espírito
nobilíssimo, destacara-se por méritos próprios em todas as suas atividades
profissionais e pessoais, sendo correto, justo e íntegro. Adquirira tamanho
peso moral na vida política do planeta que era respeitado por todos, inclusive
por seus inimigos políticos e adversários em geral. Os capelinos foram trazidos
em levas que variavam de vinte mil a pouco mais de duzentas mil almas. Sob a
direção segura e amorosa dos administradores espirituais, vinham em grandes
transportadores astrais, que venciam facilmente as grandes distâncias siderais
e que eram comandados por espíritos especializados em sua condução.
A Terra, naquele
tempo, era ocupada por uma plêiade de espíritos primitivos, os quais serão
sempre denominados terrestres nestes escritos, para diferenciá-los dos
capelinos que vieram degredados para cá, a fim de evoluir e fazer com que
outros evoluíssem. Uma das funções dos capelinos, aqui na Terra, era ser aceleradores
evolutivos, especialmente no terreno social e técnico. Embora fossem a escória
de Ahtilantê, eram mais adiantados do que os terrestres relativamente a níveis
de inteligência, aptidão social e, naturalmente, sagacidade. Os terrestres,
ainda muito embrutecidos, ingênuos e apegados a rituais tradicionais, pouco ou
nada criavam de novo. Cada geração se apegava ao que a anterior lhe ensinara,
atitude muito similar à em que vemos demorarem-se os nossos índios, que
estagiam comodamente no mesmo modo de vida há milhares de anos.
Havia entre os
exilados um grupo de espíritos que, em Ahtilantê, se intitulavam de alambaques,
ou seja, dragões. Esses espíritos, muitos deles brilhantes e de sagaz
inteligência, eram vítimas de sua própria atitude negativa perante a existência,
preferindo serem ‘críticos a atores da vida’. Muitos deles se julgavam
injustiçados quando em vida e, por causa desses fatos, aferravam-se em atitudes
demoníacas perante os maiores. Era mais fácil para eles comandar a grande massa
de espíritos inferiores que os guardiões do astral inferior, que eram em pouco
número. Por isso, Varuna foi até as mais densas trevas, para convidar os
poderosos alambaques a se unirem a eles e ajudarem as forças da evolução e luz
a triunfarem sobre eventuais espíritos recalcitrantes. Varuna, através de sua
atitude de desprendimento, de amor ao próximo e de integridade e justiça, foi
acolhido, após algum tempo, pela maioria dos alambaques, como o grande mago, o
Mykael, nome que passaria a adotar como forma de renovação que ele mesmo se
impôs ao vir para a Terra. A grande missão de Mykael era não apenas de trazer
as quase quarenta milhões de almas capelinas para o exílio, porém,
principalmente, fundamentalmente, levá-las de volta ao caminho do Senhor,
totalmente redimidas.
(A
saga dos Capelinos ; Albert Paul Dahoui)
Já temos conclusões científicas sobre a existência deste
planeta e também podemos concluir que esta é uma história constatada,
perfeitamente possível, da qual muitos de nós “sente” ter pertencido. Mestre
Sananda disse que: “existem muitas moradas na casa de meu pai”. Portanto,
podemos entender que há diversos mundos mais evoluídos que o nosso. Também sabemos
que estão na Terra espíritos altamente evoluídos, com a função de estimular um
renascimento da humanidade e nos preparar para a regeneração. Também sabemos
que onde há Luz, as sombras se intensificam e que temos espíritos comprometidos
com o mal que tentam trazer más influências ao nosso planeta. Estamos no início
da Era de Aquário e nosso planeta está se regenerando para um mundo mais
evoluído.
Façamos a nossa parte amando uns aos outros como a nós mesmos.
FONTES:
A caminho da luz (livro de Emmanuel / Chico Xavier);
Vinha de luz (livro de Emmanuel / Chico Xavier);
Exilados de Capela (livro de Edgar Armond)
A saga dos Capelinos ; Albert Paul Dahoui ( Transcrição na
íntegra de alguns trechos)
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