LUA HARMÔNICA DO PAVÃO
- Lua da Radiação
de
15/11 a 12/12/2019
Poder:
Potencializar
Ação: Comandar
Essência: Radiação
O
pavão é uma ave originária da Ásia, considerada uma das mais lindas aves do
mundo, principalmente pela sua cauda, que chega a ter dois metros de
comprimento e se abre como um leque, de maravilhosas penas com uma aparência
cintilante que lhe conferem uma beleza exótica. Sua cauda é uma arte viva que o
ser humano cobiça, arranca, comercializa e utiliza para ostentar como objeto de
enfeite, fantasia e decoração. É uma ave que tem um comportamento típico e no
período de acasalamento, "roda" para chamar a atenção da fêmea. A
roda também tem outra finalidade e é utilizada pelo pavão como defesa para
afugentar os predadores, com o seguinte mecanismo: ele abre a cauda em leque
para aumentar seu tamanho e mostrar-se maior, intimidando o predador, mas logo
que fica livre da ameaça fecha a cauda e sai de cena se afastando do
perigo.
A
simbologia mística do pavão está associada ao Paraíso por sua beleza e harmonia
de suas formas e cores, remetendo ao sentido da perfeição. Na Índia e em muitos
lugares do Oriente, o Pavão é considerado um ser místico. A roda que realiza
com sua cauda, representa o movimento do Cosmos e a sua troca de penas da cauda
um símbolo de renovação ( as penas do pavão caem no inverno para se renovar na
primavera), imortalidade e renascimento para muitas culturas. Em termos
esotéricos a mudança das penas da cauda do pavão significa a capacidade de
transmutação de nossa energia de densa para elevada, e os ocelos das penas na
cauda simbolizam a onisciência divina, "os olhos que tudo veem". A
coroa na sua cabeça se assemelha à uma estrela de seis pontas simbolizando
a conexão com o espiritual, a eternidade e a totalidade. É uma ave que come
plantas venenosas e se alimentar de cobras sem sofrer nenhum dano e em
consequência disso, são seres que representam a imortalidade,
invencibilidade, regeneração e transmutação. Também simbolizam beleza,
prosperidade, realeza, amor, compaixão, harmonia e perfeição.
Os Maias usavam os
animais para representar períodos e identificar pessoas ( clãs totêmicos).
Esses animais não eram escolhidos "ao acaso" para essas
representações. Por isso devemos conhecer o mito, a lenda porque isso facilita
o nosso entendimento. Particularmente, gosto muito de duas lendas, a que se
origina dos gregos e a da tradição Sufi.
Os gregos contam que:
Zeus era esposo de Hera, mas um dia se encontrou com a ninfa Lo. Hera
desconfiou e resolveu segui-lo e foi se aproximando furtivamente , de
onde eles estavam. Mas Zeus percebeu que ia ser flagrado e transformou Lo numa
novilha. Suspeitando que estava sendo enganada, Hera pediu à Zeus que lhe
desse a novilha de presente e, para não gerar desconfiança ele atendeu o seu
pedido.Hera incumbiu seu servo Argos, um gigante com cem olhos, para tomar
conta e vigiar a novilha e mesmo dormindo ele a vigiava com metade de seus
olhos abertos. Zeus para salvar a ninfa Lo pediu à Hermes que a libertasse.
Tocando uma melodia, Hermes fez com que Argos adormecesse e fechasse todos os
seus olhos. Hermes acabou tirando a vida de Argos e libertou a jovem. Hera
soube da morte de Argos e ficou muito triste e para eternizá-lo ela pegou os
olhos dele e colocou-os na cauda de seu pavão sagrado.
A tradição Sufi nos conta que: Um jovem
chamado Adi queria ir em busca de mais conhecimento. Seu professor o orientou que
ele fosse para o sul e descobrisse o significado do pavão e da
cobra. Depois de uma longa trajetória, Adi chegou ao Iraque, onde conheceu
esses animais. Ao conversar com eles, Adi resolveu falar sobre os méritos
de cada um. Ao que o pavão disse ser o mais importante por simbolizar o
Ser, a aspiração, a beleza celestial, o conhecimento das realidades mais
elevadas que estão ocultas no ser humano. A cobra, em contrapartida, disse
que ela simbolizava tudo que o pavão havia descrito, mas além disso ajudava o
ser humano a recordar de si mesmo, por ela viver sobre a Terra. Não
concordando com a cobra, o pavão ainda disse que ela era perigosa e
dissimulada. Em resposta ao pavão, a cobra disse que tinha muitas
qualidades e que não só ela tinha defeitos, mas ele também, pois era era
vaidoso, ostensivo e esquisito. O jovem Adi ao testemunhar a discussão,
resolveu intervir e disse-lhes que ambos representavam um ensinamento para a
humanidade. Adi disse que o ser humano se parece com a cobra
que rasteja no chão, mesmo tendo capacidade de se elevar. E para o
pavão, Adi disse que o que impede o ser humano de ascender é a vaidade,
como a que a ave demonstrava. E para concluir, Adi disse que ambos, pavão
e cobra, representam potenciais do ser humano que não foram realizados e
exaltados e isso serve como mensagem de sabedoria para o ser humano. No
Sufismo, parte esotérica do Islamismo, é contado que quando a Luz se manifestou
e o Self, o Eu Superior, olhou sua imagem refletida em um espelho pela primeira
vez, viu a imagem de um pavão com sua cauda aberta. Segundo a mística Sufi, os ocelos presentes
na cauda do pavão simbolizam virtudes do Espírito que enxergam e irradiam
através do "Olho do Coração".
Na religião hindu o pavão está associado
à deusa Lakshmi e suas penas representam as qualidades dela, tais como:
bondade, paciência, prosperidade e bem-aventurança. Para os cristãos, o
pavão-branco é associado ao Cristo Jesus, como símbolo de ressurreição e nos
remete aos atributos de Cristo como: elevação, expansão e transformação,
por isso é um símbolo espiritual associado ao despertar, purificação, à
espiritualidade e iluminação. Para os budistas, o pavão representa um
bodisatva, que atingiu a maestria e mesmo podendo viver em dimensão superior
(Nirvana) ele fica na Terra para ajudar a Humanidade a encontrar o caminho da
elevação. As penas da cauda do pavão para os budistas, representam abertura e
autenticidade, pois estas aves ao abrirem suas
caudas se mostram inteiramente como são. O fato dessa ave se alimentar de
plantas venenosas, representa a capacidade de crescer em meio o
sofrimento. No Xamanismo o pavão é símbolo de magia, bondade e
espiritualidade e está associado com a
ressurreição. O totem do pavão nos auxilia a "renovar nossas
penas do passado", para podermos revelar
nossas potencialidades e nos expandir. E segundo Helena Blavatsky: o
"olho" da pena do pavão é associado à glândula pineal, por isso ela representa as faculdades espirituais, a
intuição, o sexto sentido e a clarividência. Na Teosofia o pavão é
"emblema do despertar espiritual e da Iniciação", representando
Sabedoria e o Conhecimento Superior.
Durante os 28 dias desta lua devemos meditar, mergulhar em nós mesmos para saber responder sobre nossa como estamos em relação a nossa autoestima e como exercemos nossa autoridade. Temos a Torre Harmônica que potencializa, comanda, irradia, lidera; um centro gerador de movimentos cíclicos, irradiador de energias concentradas. E assim a capacidade de reunir recursos e comandar com êxito o propósito, nos estendendo para a quarta dimensão, que é a dimensão do tempo.
"A evolução é irreversível. A cada momento poderemos nos aperfeiçoar"
Recorra ao seu manancial divino, para encontrar a força da regeneração, a cura e o bem estar. O centro de ressonância do seu ser pulsa em seu coração. Muluc nos brinda com o fluxo de plenitude e com o esplendor, que clareiam a nossa mente, aquietam as nossas emoções e nos enchem de infinita paz. A água purificadora e revivificante nos leva à profundidade do nosso ser, conectando-nos com tudo o que foi criado na nossa inocência e a intuição, flui em nossa consciência da totalidade.
"O conhecimento inicia a visão
A humildade refina a meditação
A paciência transforma a conduta
O poder amadurece o fruto."
A verdade é sempre um abismo. É preciso, como numa piscina, ousar para mergulhar do trampolim trepidante da experiência cotidiana trivial e afundar nas profundezas, a fim de depois ressurgirmos —rindo e lutando pela respiração— até a superfície agora duplamente iluminada das coisas.Franz Kafka
"Cada pensamento que pensamos tem uma carga elétrica e cria um efeito cascata. Nossa mente está diretamente conectada ao campo eletromagnético da Terra. Considere que mais de 90% da média mundial é controlada por seis corporações que sabem que, para a mente indisciplinada, a repetição significa a verdade. Essas corporações são governadas por instituições maiores, que estão em sua raiz embutidas em uma frequência de temporização artificial fora de sincronia com as leis da natureza.
A frequência artificial governa nossa matriz de pensamento consensual. Os parâmetros sensoriais da mente continuam sendo reduzidos a um modo de pensamento de sobrevivência fisicalista puro. Ao envolver nosso corpo emocional nessa matriz de pensamento, estamos ajudando a perpetuá-lo? Seria mais eficaz colocar nossa mente e energia na criação de algo novo?
Nesta Lua, estamos sendo chamados para invocar as Forças Supremas da Luz, Verdade e Conhecimento Divino.Na geometria do pulsar, o quinto tom é a Torre de Comando quadridimensional, nos direcionando para o Empoderar à Nos Próprios para um Retorno coletivo ao Tempo Sagrado nesta Lua. Não há tempo para dúvidas agora. A realidade ilusória construída na ganância e aquisição deve dissolver-se na Luz do Espírito. Estamos agora experimentando os resultados cármicos coletivos de nossa desobediência às leis da natureza. Note que o “Dia de Ação de Graças” pousa no 8º dia desta lua, Kin 28: Estrela Lunar Amarela. Para muitos nativos americanos, este dia é conhecido como o Dia do Luto e representa o genocídio de seu povo e o roubo de terras e cultura. O animal totem para esta lua é o pavão, significando beleza e ressurreição. A ressurreição só pode acontecer quando todos os véus são levantados e o inconsciente se torna consciente."
Existem momentos, como quando o pavão abre sua cauda, que precisamos nos abrir e mostrar nossa Luz e apresentar nossas potencialidades ao mundo. Como o pavão precisa trocar suas penas, nós precisamos mudar nossa forma de ver a vida. Tem fases que precisamos nos renovar, substituir nossas velhas crenças por novas ideias, expandir nossa consciência e ampliar nossa realidade. Várias culturas adotaram a simbologia animal em suas representações (China, India, Aborígenes, Andinos...). Na verdade, todos os selos Maias eram representados por animais e suas características próprias. Afinal somos todos "Filhos do Universo", irmãos das Estrelas e Árvores e merecemos estar Aqui.
Bjos no Coração
Namastê!
Saviitri Ananda - CRTH0230
Bjos no Coração
Namastê!
Saviitri Ananda - CRTH0230
FONTE: www.pan-portugal.com