quarta-feira, novembro 27, 2019

LUA HARMÔNICA DO PAVÃO



LUA HARMÔNICA DO PAVÃO -  Lua da Radiação


 de 15/11 a 12/12/2019

Poder: Potencializar 
 Ação: Comandar
Essência: Radiação

O pavão é uma ave originária da Ásia, considerada uma das mais lindas aves do mundo, principalmente pela sua cauda, que chega a ter dois metros de comprimento e se abre como um leque, de maravilhosas penas com uma aparência cintilante que lhe conferem uma beleza exótica. Sua cauda é uma arte viva que o ser humano cobiça, arranca, comercializa e utiliza para ostentar como objeto de enfeite, fantasia e decoração. É uma ave que tem um comportamento típico e no período de acasalamento, "roda" para chamar a atenção da fêmea. A roda também tem outra finalidade e é utilizada pelo pavão como defesa para afugentar os predadores, com o seguinte mecanismo: ele abre a cauda em leque para aumentar seu tamanho e mostrar-se maior, intimidando o predador, mas logo que fica livre da ameaça fecha a cauda e sai de cena se afastando do perigo. 

A simbologia mística do pavão está associada ao Paraíso por sua beleza e harmonia de suas formas e cores, remetendo ao sentido da perfeição. Na Índia e em muitos lugares do Oriente, o Pavão é considerado um ser místico. A roda que realiza com sua cauda, representa o movimento do Cosmos e a sua troca de penas da cauda um símbolo de renovação ( as penas do pavão caem no inverno para se renovar na primavera), imortalidade e renascimento para muitas culturas. Em termos esotéricos a mudança das penas da cauda do pavão significa a capacidade de transmutação de nossa energia de densa para elevada, e os ocelos das penas na cauda simbolizam a onisciência divina, "os olhos que tudo veem". A coroa na sua cabeça se assemelha à uma estrela de seis pontas simbolizando a conexão com o espiritual, a eternidade e a totalidade. É uma ave que come plantas venenosas e se alimentar de cobras  sem sofrer nenhum dano e em consequência disso, são seres que representam a imortalidade, invencibilidade, regeneração e transmutação. Também simbolizam beleza, prosperidade, realeza, amor, compaixão, harmonia e perfeição.

pavao 2

Os Maias usavam os animais para representar períodos e identificar pessoas ( clãs totêmicos). Esses animais não eram escolhidos "ao acaso" para essas representações. Por isso devemos conhecer o mito, a lenda porque isso facilita o nosso entendimento. Particularmente, gosto muito de duas lendas, a que se origina dos gregos e a da tradição Sufi.

Os gregos contam que: Zeus era esposo de Hera, mas um dia se encontrou com a ninfa Lo. Hera desconfiou e resolveu segui-lo e foi  se aproximando furtivamente , de onde eles estavam. Mas Zeus percebeu que ia ser flagrado e transformou Lo numa novilha. Suspeitando que estava sendo enganada, Hera pediu à Zeus que lhe desse a novilha de presente e, para não gerar desconfiança ele atendeu o seu pedido.Hera incumbiu seu servo Argos, um gigante com cem olhos, para tomar conta e vigiar a novilha e mesmo dormindo ele a vigiava com metade de seus olhos abertos. Zeus para salvar a ninfa Lo pediu à Hermes que a libertasse. Tocando uma melodia, Hermes fez com que Argos adormecesse e fechasse todos os seus olhos. Hermes acabou tirando a vida de Argos e libertou a jovem. Hera soube da morte de Argos e ficou muito triste e para eternizá-lo ela pegou os olhos dele e colocou-os na cauda de seu pavão sagrado.

A tradição Sufi nos conta que: Um jovem chamado Adi queria ir em busca de mais conhecimento. Seu professor o orientou que ele fosse para o sul e descobrisse o significado do pavão e da cobra. Depois de uma longa trajetória, Adi chegou ao Iraque, onde conheceu esses animais. Ao conversar com eles, Adi resolveu falar sobre os méritos de cada um. Ao que o pavão disse ser o mais importante por simbolizar o Ser, a aspiração, a beleza celestial, o conhecimento das realidades mais elevadas que estão ocultas no ser humano. A cobra, em contrapartida, disse que ela simbolizava tudo que o pavão havia descrito, mas além disso ajudava o ser humano a recordar de si mesmo, por ela viver sobre a Terra. Não concordando com a cobra, o pavão ainda disse que ela era perigosa e dissimulada. Em resposta ao pavão, a cobra disse que tinha muitas qualidades e que não só ela tinha defeitos, mas ele também, pois era era vaidoso, ostensivo e esquisito. O jovem Adi ao testemunhar a discussão, resolveu intervir e disse-lhes que ambos representavam um ensinamento para a humanidade. Adi disse que o ser humano se parece com a cobra que rasteja no chão, mesmo tendo capacidade de se elevar. E para o pavão, Adi disse que o que impede o ser humano de ascender é a vaidade, como a que a ave demonstrava. E para concluir, Adi disse que ambos, pavão e cobra, representam potenciais do ser humano que não foram realizados e exaltados e isso serve como mensagem de sabedoria para o ser humano. No Sufismo, parte esotérica do Islamismo, é contado que quando a Luz se manifestou e o Self, o Eu Superior, olhou sua imagem refletida em um espelho pela primeira vez, viu a imagem de um pavão com sua cauda aberta. Segundo a mística Sufi, os ocelos presentes na cauda do pavão simbolizam virtudes do Espírito que enxergam e irradiam através do "Olho do Coração".

pavao 3


Na  religião hindu o pavão está associado à deusa Lakshmi e suas penas representam as qualidades dela, tais como: bondade, paciência, prosperidade e bem-aventurança. Para os cristãos, o pavão-branco é associado ao Cristo Jesus, como símbolo de ressurreição e nos remete aos atributos de Cristo como: elevação, expansão e transformação, por isso é um símbolo espiritual associado ao despertar, purificação, à espiritualidade e iluminação. Para os budistas, o pavão representa um bodisatva, que atingiu a maestria e mesmo podendo viver em dimensão superior (Nirvana) ele fica na Terra para ajudar a Humanidade a encontrar o caminho da elevação. As penas da cauda do pavão para os budistas, representam abertura e autenticidade, pois estas aves ao abrirem suas caudas se mostram inteiramente como são. O fato dessa ave se alimentar de plantas venenosas, representa a capacidade de crescer em meio o sofrimento. No Xamanismo o pavão é símbolo de magia, bondade e espiritualidade e está associado com a ressurreição. O totem do pavão nos auxilia a "renovar nossas penas do passado", para podermos revelar nossas potencialidades e nos expandir. E segundo Helena Blavatsky: o "olho" da pena do pavão é associado à glândula pineal, por isso ela representa as faculdades espirituais, a intuição, o sexto sentido e a clarividência. Na Teosofia o pavão é "emblema do despertar espiritual e da Iniciação", representando Sabedoria e o Conhecimento Superior.

Pavão

Durante os 28 dias desta lua devemos meditar, mergulhar em nós mesmos para saber responder sobre nossa como estamos em relação a nossa autoestima e como exercemos nossa autoridade. Temos a Torre Harmônica que potencializa, comanda, irradia, lidera; um centro gerador de movimentos cíclicos, irradiador de energias concentradas. E assim a capacidade de reunir recursos e comandar com êxito o propósito, nos estendendo para a quarta dimensão, que é a dimensão do tempo.

"A evolução é irreversível. A cada momento poderemos nos aperfeiçoar"

Recorra ao seu manancial divino, para encontrar a força da regeneração, a cura e o bem estar. O centro de ressonância do seu ser pulsa em seu coração. Muluc nos brinda com o fluxo de plenitude e com o esplendor, que clareiam a nossa mente, aquietam as nossas emoções e nos enchem de infinita paz. A água purificadora e revivificante nos leva à profundidade do nosso ser, conectando-nos com tudo o que foi criado na nossa inocência e a intuição, flui em nossa consciência da totalidade.

"O conhecimento inicia a visão 
A humildade refina a meditação
A paciência transforma a conduta
O poder amadurece o fruto."

                    


A verdade é sempre um abismo. É preciso, como numa piscina, ousar para mergulhar do trampolim trepidante da experiência cotidiana trivial e afundar nas profundezas, a fim de depois ressurgirmos —rindo e lutando pela respiração— até a superfície agora duplamente iluminada das coisas.
                                                                                                        Franz Kafka
"Cada pensamento que pensamos tem uma carga elétrica e cria um efeito cascata. Nossa mente está diretamente conectada ao campo eletromagnético da Terra. Considere que mais de 90% da média mundial é controlada por seis corporações que sabem que, para a mente indisciplinada, a repetição significa a verdade. Essas corporações são governadas por instituições maiores, que estão em sua raiz embutidas em uma frequência de temporização artificial fora de sincronia com as leis da natureza.
A frequência artificial governa nossa matriz de pensamento consensual. Os parâmetros sensoriais da mente continuam sendo reduzidos a um modo de pensamento de sobrevivência fisicalista puro. Ao envolver nosso corpo emocional nessa matriz de pensamento, estamos ajudando a perpetuá-lo? Seria mais eficaz colocar nossa mente e energia na criação de algo novo?
Nesta Lua, estamos sendo chamados para invocar as Forças Supremas da Luz, Verdade e Conhecimento Divino.Na geometria do pulsar, o quinto tom é a Torre de Comando quadridimensional, nos direcionando para o Empoderar à Nos Próprios para um Retorno coletivo ao Tempo Sagrado nesta Lua. Não há tempo para dúvidas agora. A realidade ilusória construída na ganância e aquisição deve dissolver-se na Luz do Espírito. Estamos agora experimentando os resultados cármicos coletivos de nossa desobediência às leis da natureza. Note que o “Dia de Ação de Graças” pousa no 8º dia desta lua, Kin 28: Estrela Lunar Amarela. Para muitos nativos americanos, este dia é conhecido como o Dia do Luto e representa o genocídio de seu povo e o roubo de terras e cultura. O animal totem para esta lua é o pavão, significando beleza e ressurreição. A ressurreição só pode acontecer quando todos os véus são levantados e o inconsciente se torna consciente."
Existem momentos, como quando o pavão abre sua cauda, que precisamos nos abrir e mostrar nossa Luz e apresentar nossas potencialidades ao mundo. Como o pavão precisa trocar suas penas, nós precisamos mudar nossa forma de ver a vida. Tem fases que precisamos nos renovar, substituir nossas velhas crenças por novas ideias, expandir nossa consciência e ampliar nossa realidade. Várias culturas adotaram a simbologia animal em suas representações (China, India, Aborígenes, Andinos...). Na verdade, todos os selos Maias eram representados por animais e suas características próprias. Afinal somos todos "Filhos do Universo", irmãos das Estrelas e Árvores e merecemos estar Aqui.

Bjos no Coração
Namastê!
Saviitri Ananda - CRTH0230

FONTE: www.pan-portugal.com




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Saviitri Ananda

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Itapoá, Santa Catarina, Brazil
Sou ENLAÇADOR DE MUNDOS MAGNÉTICO. Uma eterna buscadora... metamorfose ambulante...senhora de mim. Depois de me conhecer, nada será como antes porque sou a Morte e o Renascimento. Sem verdades absolutas, pulso com o Universo, buscando construir pontes entre os Mundos. Inimitável e sem limites... quântica. Me reconstruo a cada dia, sou mudança, transformação, sincronia. Funciono como equalizador, restaurando o equilíbrio através da Luz, da qual sou canal. O meu grande "tesouro" é a sabedoria, a arte de enlaçar mundos, destruir ilusões e libertar do medo todo aquele que se dispõe a escutar o que eu revelo.Transmutar, transpor, renascer são os meus verbos. In Lak'esh