Como é que conseguimos manter as crenças que temos em nós de forma a vivermos menos ansiosos e com mais alegria?
Imagine as coisas que conseguiríamos realizar se tivéssemos a crença que éramos capazes de nos propor a fazer qualquer coisa (dentro dos limites do aceitável) para atingir os nossos sonhos e objetivos, especialmente se conseguíssemos manter um nível de autoestima que não fosse abalado perante nenhuma circunstância.
O que é que você faria?
A autoestima surge da autoimagem positiva que temos de nós, é algo que de forma proativa construímos. A autoestima não se constrói na passividade, nem quando pensamos que vem dos acontecimentos exteriores, a autoestima desenvolve-se no mundo real. O que se pretende é uma construção sólida, e isto só é possível a partir do nosso interior.
Durante as nossas rotinas diárias, a mente é especializada em procurar todo o tipos de coisas ou situações que fizemos mal, e certificar-se que estamos conscientes disso. Com esta força e tendência contraprodutiva que a nossa mente tem, beneficiaremos muito em regularmente trabalharmos no sentido de construir a nossa própria imagem. É comummente aceite que a forma como nos vemos a nós próprios afeta diretamente tudo aquilo que fazemos.
Pessoas com a autoestima elevada promovem a capacidade para serem felizes, aumentam o seu bem-estar e consequentemente a produtividade nas suas vidas.
Com certeza você já passou ou está a passar por uma situação da sua vida em que se sente sobrecarregado, dia após dia as coisas vão-se acumulando (as que tem para fazer e o sentimento de responsabilidade daquelas que deixou por fazer), chegando a um ponto em que vê-se forçado a abrandar. Deixa de fazer algumas das tarefas habituais, adia um prazo de entrega de algo, falta a alguns compromissos. Vai-se instalando um sentimento de decepção, pode até chegar a desenvolver sentimento de culpa.
O stress faz-se sentir e o desânimo aumenta. No entanto, você levanta-se de manhã com a intenção de fazer nesse dia o que deixou por fazer no dia anterior, mas verificando a dura realidade que não conseguiu cumprir com as expectativas. Você começa a cair num ciclo vicioso de acumulação de trabalho, tendo a percepção de que necessita dar um empurrão nos seus compromissos e obrigações.
A sensação de incapacidade, de aperto e desespero vai aumentando, prejudicando e diminuindo a sua autoestima. Em consequência do sentimento de alarme que foi acionado ao seu ego, o impulso é grande para a construção de justificações e desculpas sobre o problema instalado. No entanto, para aquele que tem um sentimento de falha e de incapacidade, outros sentimentos vão-se instalando, crescendo e minando a confiança em si mesmo.
Precisamos recuperar aquela imagem maravilhosa que víamos no espelho, precisamos achar as coisas boas em nós. Afinal: O quanto gostamos de nós? Autoestima não é só gostar de nós mesmos, é ter autodomínio; autoconfiança, autodisciplina. É ter habilidade para nos conduzirmos a realmente fazer, o que queremos fazer. Quem tem domínio sobre si mesmo, tem capacidade para manter-se fiel às suas palavras e compromissos.
Cada vez que deixamos de ouvir a nossa voz interior, e não agimos de acordo com algo que nós precisamos, ficamos suscetíveis a perdermos a confiança em nós mesmos e nas nossas habilidades. Esta falta de confiança em nós mesmos vai aumentando numa espiral descendente à medida que queremos realizar mais compromissos e objetivos.
Aumentar a autoestima implica algumas mudanças de comportamento. O comportamento vai mudando com a prática e a intenção. A autoestima é uma realização, um processo que energiza e nos dá estímulos. Não é algo que nós temos, mas desenvolve-se com a experiência das coisas que fazemos. A autoestima é a experiência de ser capaz de enfrentar os desafios e promover a nossa realização.
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Saviitri Ananda - CRTH/BR0230
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