Uma das teorias mais intrigantes que temos sobre nosso planeta é a que fala sobre Agharta. Agharta seria um reino situado dentro da Terra. A crença em sua existência está associada às teorias da TERRA OCA e à cidade sagrada de Shambala ( uma cidade muito citada em textos budistas e hinduístas ) associada ao eixo primordial mitológico de um povo e que seria uma das oito cidades sagradas, localizadas em quarta dimensão, como entende a tradição ocultista. Segundo consta, nessa cidade Melquisedeque ( citado na Bíblia - Gen14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3). O conceito de Terra Oca foi originalmente proposto no século XVII por Edmond Halley, que descobriu o cometa epônimo que oscila através da órbita da Terra a cada 75 anos ou mais.
Os celtas conheciam esta terra sagrada como Duat ( terra dos mistérios) e uma tradição chinesa fala de uma Chivin ou Cidade das Doze Serpentes. Os textos irlandeses (Eddas) referentes a mitologia nórdica, mencionam esta cidade celestial, que ficava na terra de Asar. Para os povos da Mesopotâmia era Asar e o Livro Sagrado dos Mortos, dos antigos egípcios, fala em Amenti, a cidade das Sete Pétalas de Vshinu e no judaísmo temos citada Edom, a Cidade dos Sete Reis de Edom, ou Eden ( o paraíso).
Nos tempos védicos primitivos era chamada por vários no ou Edenmes, tais como Ratnasanu (pico da pedra preciosa), Hermadri (montanha de ouro) e Monte Meru, lar dos deuses no hinduísmo. Na Grécia antiga, esta terra celestial era chamada de Monte Olimpo, os persas a chamavam de Aryana, terra dos seus ancestrais. Os hebreus chamam-na Canaã, os mexicanos Tolan, enquanto os astecas chamavam-na de Maya-Pan e quando os conquistadores espanhóis chegaram na América acreditavam na existência de tal cidade e organizaram muitas expedições para procurá-la, chamando-a de El Dourado ( muito provavelmente souberam a seu respeito pelos aborígenes que a a ela se referiam como Manoa ( cidade cujo rei se veste com roupas de ouro). Na Idade Média esta cidade estava associada à Avalon e a saga do Graal. Tal cidade foi mencionado nos Puranas por Krishna Dwaipâya, autor do grande épico hindu Mahabarata. Quando foi citada por Helena Blavastky, esta Agharta (Shambala) foi associada a um destino escatológico: seria o berço do messias que apareceria para libertar a Terra antes da destruição de mundos.
O fato é que desde o começo dos tempos, as raças da humanidade acreditam que existe uma terra sagrada ou paraíso terrestre, onde imperam amor, harmonia e justiça divina e os mais elevados ideais da humanidade são realidades vivas. Este conceito é encontrado nos escritos mais antigos e nas tradições dos povos da Europa, Ásia, China, Índia, Egito e Américas. Esta terra sagrada foi relatada por pessoas que seriam merecedoras, razão pela qual constitui o tema central dos sonhos da infância. E depois que Julio Verne escreveu "Viagem ao Centro da Terra", constituiu interesse de estudiosos e curiosos pelo mundo todo. Assim, a existência de um caminho para este mundo invisível, domínio esotérico e oculto, constitui a motivação principal e a chave-mestra de ensinamentos misteriosos e sistemas de iniciação. Os antigos Rosa Cruzes a designavam pela palavra vitriol, para indicar que "no interior da Terra está oculto o verdadeiro mistério" e o caminho que conduz a esta Terra Sagrada seria o da iniciação.
Edmond Halley acreditava que a Terra era formada por camadas separadas por atmosferas individuais.
E que fenômenos naturais, como a Aurora Boreal e a variação dos campos magnéticos eram resultados das diferentes camadas. Um século após, a teoria de Halley foi exposta por John Cleves Symmes, que publicou um artigo sobre sua intenção de viajar para o interior da Terra.
Symmes dedicou sua vida para arrecadar fundos para uma expedição, mas ficou doente em uma viagem. Embora ele tenha morrido, inspirou a primeira expedição para o Ártico em 1838.
Durante a 2- Guerra, o almirante Richard Byrd, da Marinha dos EUA, embarcou em uma expedição ao pólo norte. De acordo com o diário de Byrd, após se aproximar do centro do pólo, ele se deparou com um clima quente e traços de vegetação no solo. Logo em seguida seu avião foi interceptado por seres humanoides que o forçaram a aterrizar. Ao desembarcar, foi recebido por emissários de uma civilização, que muitos supõem ser a lendária Agartha.
Este seres, passaram a Byrd sua preocupação com o uso de armas nucleares durante a guerra, e pediram que ele transmitisse esta mensagem ao governo dos EUA.
O que torna essa história tão intrigante é que existiu realmente uma operação militar de reconhecimento ao polo norte, a chamada Operação HighJump. Foi uma das maiores operações já realizadas no Ártico. Ela contou com mais de 4.000 homens enviados para estudar, mapear e residir no continente por até oito meses. A expedição usou 13 navios da Marinha, incluindo um porta-aviões, helicópteros e uma série de aeronaves mais tradicionais. Esta exploração, assim como a operação Deep Freeze, oito anos depois, estabeleceu uma presença militar americana na Antártida.
Outras especulações sobre a suposta busca de Byrd por Agartha apontam para uma presença nazista no território do Ártico, tanto no norte quanto no sul. Está bem documentado que os nazistas exploraram regiões árticas para estabelecer bases e testar novas armas, mas também é sabido que Hitler e os nazistas eram obcecados pelo ocultismo. Hitler era suscetível a teorias conspiratórias – e as companhias não ajudavam, já que Henrich Himmler, comandante da SS, acreditava ser a encarnação de um rei. Adolf também era fanático por astrologia e diversas formas de ocultismo, o que serviu como meio caminho andado para a pequena obsessão pela Sociedade Vril. Apesar de haver muitas teorias a respeito, nunca foi provado que Hitler fugiu para a Argentina, muito menos para o centro da Terra. Alguns chegaram a afirmar que Hitler poderia ter escapado para esse mundo subterrâneo. Uma carta de Karl Unger afirma que o U-209 chegou a Agartha e a Terra é, na verdade, oca. Há ampla evidência de que os nazistas gastaram muitos recursos em busca de Agartha. De fato, o diagrama mais comum de Agartha foi desenhado por um cientista alemão em 1935.
Quase toda cultura antiga tem uma história aos reinos internos da Terra, bem como civilizações ou pessoas que residem lá. Existem representações próximas de Agartha descritas por muitas culturas, com cidades e passagens secretas para chegar até lá.No Budismo Tibetano, existe a cidade mística e secreta de Shambhala, localizada em algum lugar nas profundezas do Himalaia, que tem sido procurada por muitos. Alguns acreditam que Shambhala poderia estar conectada ou ser a capital de Agartha. No hinduísmo, alguns acreditam ter compartilhado uma conexão antiga com uma cidade antediluviana perdida, há cavernas e entradas subterrâneas para mundos sub-terrestres. Muitos acreditam que esta antiga raça é da mesma linhagem que as antigas civilizações da Atlântida, Lemúria e Mu, que foram dizimadas por eventos cataclísmicos e de guerra, levando-as ao subterrâneo a iniciar uma civilização que pode ser Agartha. Muitas pesquisas a respeito do subterrâneo foram feitas e muitos dados e cálculos mostram que a Terra deve realmente ser oca por dentro. Alguns mistérios como a chamada descontinuidade de Conrad, evidenciam que deve realmente ter havido um grande diluvio a milhares de anos atrás. O que podemos afirmar é que pouco sabemos sobre o interior de nosso planeta e que muitos fatos mostram que a teoria da Terra ser oca é realmente plausível.
Muitas pessoas acreditam que nem todos os Óvnis que sobrevoam misteriosamente os nossos céus, seriam provenientes de civilizações inteligentes de dentro da própria Terra. Ali, viveriam tribos altamente desenvolvidas, que escolheram não conviver com os humanos da superfície, mas nos monitoram constantemente para evitar que a gente destrua o mundo com uma guerra nuclear. Em 2007, no seu livro, World Top Secret: Our Earth is Hollow, Rodney Cluff falou sobre Agharta e ele até chegou a organizar uma expedição para confirmar uma suposta entrada para o interior de nosso planeta, que estaria localizada em algum lugar do Polo Norte. A viagem foi cancelada, mas Cluff continuou fazendo publicações e dando entrevistas sobre sua teoria e milhares de pessoas concordam com suas ideias . Muitas pessoas acreditam que a Terra é esférica, porém oca em seu interior, mais ou menos como um donut.
Segundo esta ideia, o nosso planeta teria pelo menos três aberturas que permitiriam o acesso a esse mundo desconhecido, sendo duas próximas aos polos e outra no Himalaia. E, para deixar a teoria ainda mais interessante, acredita-se que lá dentro da Terra exista um Sol interior, e, portanto, lá dentro haveria dias e noites assim como aqui fora. Segundo nos conta Cluff, em 1811, Olaf Jansen, um marujo norueguês e seu pai contaram que viajaram para o centro da Terra e descreveram o que encontraram por lá como "um jardim do Éden", tendo vivido lá por 2 anos. Por lá, haveria vales, montanhas, animais e pessoas especiais com até 3 metros de altura e que nunca ficavam doentes. Outra defensora da ideia de uma Terra oca é Dianne Robbins , que escreveu: Eles são fisicamente humanos com nós, mas eles vivem em paz, isolamento e reclusão. Ainda, essas "pessoas" se comunicariam entre si via telepatia, e, de acordo com a teoria, pelo menos 100 cidades subterrâneas abrigam diferentes tribos.
Apesar de a ideia de um planeta oco datar da antiguidade, com defensores como os gregos da Antiguidade, monges tibetanos e cristãos ao longo da história, a ideia somente tomou um pouco mais de força quando o astrônomo Edmond Halley observou leituras anormais em uma bússola, que poderiam ser explicadas com a teoria de um planeta oco em seu interior. Todavia a ideia foi absolutamente negada por cientistas de todo o mundo desde então, fornecendo argumentos com base científica para refutar essa ideia. Mas, ainda assim, a teoria da Terra oca persiste, ganhando novos fiéis e em 2017, internautas divulgaram teorias da conspiração na rede alegando que fotos de satélites da NASA mostraram uma das entradas que levariam ao interior da Terra - mas a agência espacial estaria escondendo a verdade de todo mundo.
Estas imagens de satélite virilizaram pela internet; mostram região circular no Polo Norte, onde os defensores da teoria da "Terra oca" creem estar uma das entradas para o este mundo subterrâneo, comprovando que quilômetros abaixo de nossos pés, existiria uma segunda superfície, acessível pelos polos, com uma civilização avançada.
A ciência diz que a teoria é impossível, pois segundo a geologia moderna, a
estrutura da Terra se compõe de crosta, manto e núcleo. Este último se divide em duas partes: externa (líquida e composta de ferro e níquel) e interna (sólida) e que a aurora boreal é formada pelo impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizada pelo nosso campo magnético – e não por campos internos. Para poder ter as reações nucleares necessárias para produzir energia, uma estrela precisaria ter uma massa como a do Sol, que é 1 milhão de vezes maior do que a Terra e não caberia dentro dela. Jamais foi provado de maneira documental que exista uma passagem para a parte interna da Terra – tampouco que seja guardada por governos.
Sabem aquele ditado: Onde há fumaça, há fogo?
Pois é...quem viver, verá. Afinal não acreditavam que a Terra era esférica, que o Nautilus era uma fantasia de Julio Verne... e porque "Viagem ao Centro da Terra" seria? Compilei informações para que você possa fazer a sua pesquisa e obter suas respostas.
Bjos no Coração
Namastê!
Saviitri Ananda - CRTH0230
FONTES:
Blavatski, Helena Petrovna. Glossário Teosófico.
Saint-Yves D'Alveydre. Missão da Índia na Europa.
Tomas, Andrew. Shambhala. A misteriosa civilização tibetana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário