quarta-feira, novembro 04, 2020

DRAGÃO - A CRIATURA DO COMEÇO

                       


Os Dragões talvez sejam uma das primeiras manifestações culturais ou mitos criados pela humanidade. Não se sabe ao certo o que teria dado origem a estas criaturas e muitos acreditam que elas tenham surgido da observação pelos povos antigos de fósseis de dinossauros e outras grandes criaturas. Os Dragões legendários são estranhamente semelhantes a criaturas reais que viveram no passado. São muito parecidos com os grandes répteis ou dinossauros que habitaram a Terra, muito antes do homem ter aparecido. Quase sempre são retratados como grandes serpentes ou grandes lagartos com escamas e asas, têm na sua aparência alguns elementos míticos que personificam seus atributos mágicos. Em diversas correntes espiritualistas acredita-se que a universalidade deste mito é devido à existência destas criaturas em um tempo muito remoto, especificamente durante o período atlante. Com a queda de Atlântida, seus sobreviventes transportaram para cada cultura os inúmeros mitos relacionados aos dragões, como criaturas cheias de poder e de sabedoria.

A palavra Dragão vem do do grego: drákōn e identifica-os como criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e civilizações. São representados como animais de grandes dimensões, normalmente de aspecto reptiliano, semelhantes a imensos lagartas ou serpentes, muitas vezes com asas, plumas, poderes mágicos ou hálito de fogo. Em vários mitos são apresentados literalmente como grandes serpentes. Apesar de serem presença comum no folclore de povos tão distantes como chineses ou europeus, os dragões assumem, em cada cultura, uma função e uma simbologia diferentes, podendo ser fontes sobrenaturais de sabedoria e força, ou simplesmente feras destruidoras.
Esta criatura  é citada tanto na literatura oriental quanto na ocidental, em praticamente todas as culturas e tempos. Em torno de 300 d.C., em Sichuan, na China, o chinês Chang Qu descobriu ossos de dinossauros abaixo da terra e os documentou como sendo uma “descoberta de ossos de dragões”. Na língua chinesa a palavra usada para classifica-los é konglong, que significa “terrível dragão”. No Budismo Tibetano o dragão é tanto o veículo do Dhyani Buda Vairotchana, o Buda da Sabedoria última como também o veículo de Vajradhara, o Buda Primordial. O fato é que a figura mítica do Dragão tem muita força e representa condignamente a força vital e o elemento Fogo.


As mais antigas representações mitológicas de criaturas consideradas como dragões são datadas de aproximadamente 40.000 a. C., em pinturas rupestres de aborígines pré-históricos na Austrália. Muito se discute a respeito do que poderia ter dado origem aos mitos sobre dragões em diversos lugares do mundo. Por terem formas relativamente grandes, geralmente, é comum que estas criaturas apareçam como adversários mitológicos de heróis ou deuses em grandes histórias que eram contados pelos povos antigos. É comum também que sejam responsáveis por diversas tarefas míticas, como a sustentação do mundo ou o controle de fenômenos climáticos. Em qualquer forma, e em qualquer papel mítico, no entanto, os dragões estão presentes em milhares de culturas ao redor do mundo.

A imagem mais conhecida dos dragões é a oriunda das lendas europeias (celta/escandinava/germânica) mas a figura é recorrente em quase todas as civilizações antigas. Há a presença de mitos sobre dragões em diversas outras culturas ao redor do planeta, dos dragões com formas de serpentes e crocodilos da Índia até as serpentes emplumadas adoradas como deuses pelos astecas, passando pelos grandes lagartos da Polinésia e por diversos outras formas, tamanhos e significados.
Dentro do Xamanismo a representação do DRAGÃO, pode trabalhar tanto a densidade como a sutileza. Se usar para o mal, um dia ele te queima e te abandona, afastando da sua vida todos os animais de poder, ficando totalmente sem proteção. Toda escuridão vai tomar conta e você pode virar um doente mental. Por outro lado pode trazer potência e força viril, proteção, kundalini, calor, mensageiro da felicidade, senhor da chuva, fecundação, força vital.

É na China que os Dragões são mais cultuados, A tradição chinesa cultua os Dragões há mais de 7.000 anos e o Dragão simboliza a sabedoria divina revestida do poder indomável da natureza, ou seja, a harmonia entre os atributos espirituais e naturais que formam todas as coisas. Para os chineses os dragões são seres  celestiais , incrivelmente auspiciosos e que exercem o controle sobre as forças da natureza. Uma das primeiras imagens do dragão chinês aparece em um entalhe neolítico datado aproximadamente de 5.000 a.C. e é considerado uma das mais antigas representações simbólicas da humanidade. A mais antiga descrição escrita do dragão chinês encontra-se no I Ching, o “Livro das Mutações” onde  aparece como o princípio masculino yang, representando a  transformação, energia criativa. É um símbolo de uma força dinâmica eletrizante que se manifesta através de relâmpagos e trovões. No inverno, esta energia toma retiro dentro da terra e no  início do verão torna-se ativa novamente, surgindo no céu como trovões e relâmpagos. Como resultado, as forças criativas do universo avivam-se novamente, nutrindo os vários elementos da natureza.


Segundo a mitologia chinesa  o Dragão foi um dos quatro animais sagrados convocados por Pan ku, o(criador do universo, para participar da criação do mundo. Assim, ele representa a energia do fogo que destrói, permitindo o nascimento do novo – a transformação. Para muitos ele é o deus das chuvas, representando o potencial de fazer chover e do fluir das águas, pois acredita-se que os dragões possam criar nuvens com sua respiração.  A essência da vida (energia vital) representada pelo hálito celestial dos dragões é chamada em chinês de sheng chi, que literalmente significa “sopro cósmico”. Ela é a fonte de toda a energia que contribui para com a fertilidade e riqueza tal como as mudanças climáticas que proporcionam a estação das chuvas, o calor do sol, brisas refrescantes e aromáticas  que, por sua vez, propiciam um solo fértil e as colheitas florescerem em grande diversidade e abundância.

O Dragão é mundialmente reconhecido como um símbolo da cultura chinesa e de seu povo. Na cultura chinesa existe ampla referência ao Dragão. Diferente das culturas ocidentais, o Dragão não possui asas, porém possui igualmente o dom de voar. É representado por um animal que reúne diversas características de outros, como o corpo de serpente, as garras de águia, os chifres de corsa e bigodes de carpa. Simboliza a Sabedoria divina revestida do poder indomável da natureza, ou seja, a harmonia entre os atributos espirituais e naturais que formam todas as coisas. São tidos como criaturas celestiais, incrivelmente auspiciosos e que exercem o controle sobre as forças da natureza. Os chineses referem a si próprios como os “Descendentes do Dragão” e na tradição chinesa se acredita que em algumas ocasiões, os dragões demonstram o poder de transformar si próprios em elegantes seres humanos, homens ou mulheres, podendo até mesmo, vir a casar-se com outras pessoas.

Existe uma lenda que fala que Yu Pang, um camponês, ascendeu ao mais elevado posto em seu país e governou a China como seu imperador,  e para que pudesse legitimar sua ascensão nunca vista antes, foi o primeiro a clamar ter a descendência familiar de um dragão. Desde então, “face-de-dragão” passou a referir-se ao imperador. No Japão, onde muitos dos costumes provêm ou se assimilam aos da cultura chinesa, o imperador japonês Hirohito alegou ser descendente da princesa “Jóia Frutuosa”, filha do “Dragão-Rei dos Oceanos”. Este é o significado raíz por de trás do emblema ou brasão encontrado em residências imperiais na China e Japão.


Todavia sou apaixonada pela referência ao Dragão que fazem os tibetanos. No Tibete, os dragões foram chamados de “druck” que quer dizer trovão. Para os tibetanos o som do trovão era considerado o  “rugido dos dragões” e tal como o trovão, a mente desperta do dragão nos acorda, explodindo o nosso mental e nos libertando de toda insegurança, medo, dúvidas e expectativas. Para este povo, o Dragão representa os grandes e sábios imperadores como também os poderosos e inabaláveis mestres espirituais; representa a sabedoria que vê a realidade lúdica de todas as coisas e o poder e confiança presentes naturalmente nesta realização.

A mente do dragão é vasta, poderosa e hábil devido a reconhecer a natureza vazia, porém magicamente aparente de todas as coisas. Sem projetar e cristalizar uma existência inerente, real, nas coisas e pessoas, o dragão dança e brinca em meio a interdependência de todas as manifestações. Esta visão é chamada em sânscrito de prajna paramita, que literalmente, significa “o excelente conhecer transcendental”, um discernimento preciso, profundo e amplo, de onde surge a natural presença, poder e confiança do dragão. No budismo tibetano, o Dragão representa o elemento espaço, não pode ser concebido ou investigado como um objeto, a mente do dragão é insondável e a sua natureza vai além dos limites de espaço geográfico, tempo, nome e forma. Nossa mente é da natureza do Dragão e como o seu  hálito quente, nossa essência esta impregnada desta verdade, esta constantemente se expressando e nos revelando quem realmente somos.

                                      

No budismo tibetano dragões  são geralmente tomados como seres hostis que, ainda que possam se tornar protetores de mestres e ensinamentos, e guardadores de tesouros do Dharma, são seres que geralmente residem sob as águas e em seus arredores, e causam doenças e infortúnios. Igualmente, os dragões no budismo tibetano são símbolos de energia positiva, astúcia, iluminação e de poder espiritual. Na tradição tibetana, o estandarte do dragão de turquesa significa o som da compaixão que nos desperta da ilusão e aumenta aquilo que podemos conhecer por meio da audição através de seu completo poder de comunicação. É dito nos proteger contra todos os tipos de discórdia, principalmente contra a calúnia, fofocas e o uso indevido da fala. Os dragões muitas vezes aparecem em instrumentos musicais tibetanos, usados como oferenda de som na tradição budista, como também em amuletos de proteção. São frequentemente encontrados na arquitetura himalaica em pilares, nos beirais do telhado de templos budistas, na base de monumentos e pontes com a função de proteger contra incêndios e terremotos. A imagem de sua face é geralmente usada como um símbolo protetor.

Dentro da tradição tibetana, o Dragão é mais comumente conhecido como um dos quatro animais das célebres bandeiras de oração chamadas “Cavalo de Vento”(do tibetano Lungta). O cavalo de vento possibilita variados níveis de interpretação: pela percepção externa é uma figura mítica; pela percepção interna, representa energia vital, sendo considerado um símbolo de boa sorte e numa percepção mais secreta ele representa entre os cinco elementos da natureza, o elemento espaço, o elemento ar interno, a energia que corre dentro de nosso corpo como também, os vários aspectos do caminho budista. Nos ensinamentos de Shambala, onde as quatro dignidades são extensamente explicadas, o Dragão carrega consigo as qualidades dinâmicas da natureza como também a mudança do tempo e estações do ano. Identifica-se com a mente além do ego, transcendendo nossas fixações e visões do mundo como o concebemos.


Dentro dos estudos de Shambala, o Dragão simboliza o “estado de inescrutabilidade” que surge na base da realização do não-eu. A partir desta profunda experiência, verdadeiro destemor é alcançado. E devido a não haver mais medo, dúvida e esperança, surgem naturalmente bondade, gentileza, simpatia e bom humor, além de qualquer compromisso ou expectativas. A artificialidade dá lugar  à verdade, honestidade, naturalidade e espontaneidade e não há mais a necessidade de “falar a verdade”, no sentido da minha verdade e da sua verdade, pois transformamos a nós mesmos nessa verdade, tornamo-nos exemplos vivos disto. A verdade não é limitada à visão de alguém, não é propriedade de ninguém, simplesmente, é o que é.  Ser a presença viva da verdade é mais importante do que a verdade em si própria. Surgem energia e poder inabaláveis. Confiança incondicional toma nascimento através das qualidades de uma dignidade natural, de uma firmeza leve e relaxada, aberta e destemida, desperta e inteligente.


Para os celtas, o Dragão está associado à força primordial da natureza e tornou-se praticamente o símbolo dessa religião de tal forma que os cristãos medievais, para combater o paganismo associaram o Dragão ao diabo, que é derrotado pelo Arcanjo Miguel, símbolos que historicamente se verificam pela supremacia cristã sobre o paganismo celta, mas que em termos esotéricos também carregam um significado muito profundo. Quando falamos do Universo, sabemos que do ponto de vista gnóstico ele está dividido em duas grandes partes: o espiritual e o natural e cada uma delas tem o seu respectivo regente. Para reger o espiritual, o Logos, representante da Luz; para reger o natural, o Espírito Santo, representando o fogo, com suas leis e sua força coercitiva para conduzir o homem de volta à luz. Na mitologia hindu é Shiva, sobre o qual já abordamos antes, o destruidor ou transformador. Associa-se ao Dragão i porque este pertence ao elemento fogo como o próprio Shiva e que tem a mesma característica de renovar todas as coisas, de transformá-las. Na mitologia celta, o Dragão tem ainda mais um correspondente que é o Deus Cernunnos, o “deus galhudo”, representado por um homem forte vestido com uma pele animal e com a cabeça de uma corsa, símbolo da natureza selvagem e pura. Assim, o Dragão representa essa força poderosa da natureza que coloca tudo em transformação.



Para os maias e os astecas, Quetzalcóatl ou Kukulcán, termos que significam “serpente emplumada”, era a principal divindade, uma espécie de Deus-messias, criador da humanidade e também civilizador e legislador. Quetzalcóatl é a representação das forças naturais que ascendem e se fundem com as forças divinas, celestiais, daí o termo “serpente emplumada”, ou seja, um Dragão. O sopro ígneo que cura uns e em outros, destrói, mas é o mesmo sopro; uma força natural, que a princípio é selvagem, desmedida, incontida. Por isso nos mitos se coloca o Dragão como habitante de cavernas profundas, apesar de ter asas para voar, pois ele representa aquela força mais primitiva que reside em nosso subconsciente, mas que semelhante a Cérberus, que habita os infernos, ao ser domado por Hércules foi o responsável por tirá-lo daquela região sombria.


O Dragão é o poder espiritual oculto nas paixões, representadas pelas águas seminais e pelo inconsciente, a kundalini, a energia vital. Quando nesse estágio, a pessoa não sente o ímpeto de sair de seus vícios, pois está em completo esquecimento de sua verdadeira natureza. Depois de passar pelo puro instinto o ser inicia o despertar espiritual. O Dragão, que é a força primeira, a nossa verdadeira essência, consegue colocar a cabeça para fora das águas, porém se movimenta ainda em meio ao lamaçal, caminha com dificuldade, mas começa a perceber que existe um outro mundo de possibilidades, uma nova realidade, distinta do mundo aquático, mas sua vida debaixo d’água continua se desenvolvendo normalmente e só às vezes põe a cabeça para fora. Mas chega o momento em que o Dragão começa a perceber que pode sair e se lança por alguns instantes para fora das águas, para logo voltar a elas, todavia nesse estágio, a mesma água, que o segurava, agora é a que o permite planar e ele nada pela superfície, ao invés de permanecer nas profundezas aquáticas. O Dragão descobre que existe terra firme e aprende a ficar sobre ela, fora das águas, em pé. Temos então o contraste entre a antiga realidade e o novo campo de possibilidades e estamos diante da necessidade de optar por viver fora da água ou retornar a ela, abdicar da conquista interior ou abdicar de ser dominado pelos instintos. Por oscilar entre ambas se diz que o Dragão pula de uma para outra porque a sua realidade ainda não o permite voar e por isso o mais alto que chega é quando pula, para logo cair de novo na terra.
                                                  
Dentro do Tzolkin, o selo do Dragão representa o começo de tudo, a força primordial. O Dragão é a causa primeira, a origem de tudo. É ele que nutre a fé e dá o poder do nascimento. Representa a fonte da vida, a água primordial, o sangue, o liquido seminal, a nutrição. Uma força que atrai conhecimento, a energia cósmica que nos aproxima do lado feminino de Deus. O Dragão nos ancora na primeira dimensão, no físico e nos faz ter uma profusão de sentimentos. Sua energia nos traz a certeza que podemos tornar nossos sonhos realidade. Nos remete a uma frequência que nos inicia à vitória sobre nosso instinto, ao mesmo tempo que seguimos a nossa intuição e afastamos nosso medo às mudanças. O Dragão faz com que nos concentremos em conhecer os caminhos a seguir, curando as feridas do suposto passado e ampliando assim nosso campo de ação.

Todo Dragão pode se decidir por desenvolver seu potencial criativo e encontrar sua verdadeira natureza, chegando à etapa em que aprende a voar pelos céus, encontrando com sua natureza espiritual, antes oculta. Mas mesmo nesse voo ele ainda sentem a necessidade de retornar à terra firme, pois ainda não consegue sustentar-se nos ares por muito tempo. Mas tudo evolui e o Dragão aprende sustentar o estado de lucidez contínua e por isso não cai de volta à terra; entra em harmonia com a verdade e com a vida e agora é um sábio, que necessita baixar apenas para ajudar os demais nessa mesma trajetória.

Via de regra, em todas as culturas em que aparece, o Dragão representa essa força mágica que tem o poder de nos elevar, pois sua natureza é celestial; porém que nos desafia, nos impõe dificuldades, porque necessita aperfeiçoar-nos. Vencer significa batalhar e renunciar, apostar em uma atitude e não olhar para trás. Nesse sentido, todas as tradições que falam sobre dragões convergem, pois umas o colocam como uma força divina e outras o colocam como mal, mas principalmente no sentido de impedir que se conquiste algo que não somos merecedores. Os tesouros ocultos que as lendas medievais contam que os dragões guardam, nada mais são que essas joias preciosas que existem em nosso interior e que só podem ser conquistadas à base de superação, pois não são dadas aos covardes.

Bjos no Coração
Abraço na Alma
Namastê
Saviitri Ananda – CRTH0230

FONTES:  www.kinterapia.com
Os dragões do despertar – Lama Jigme Lhawang - Boudhanath, Kathmandu, Nepal.
Draconomicon - Andy Collins - Skip Williams -  Wizards.
Enciclopédia dos Monstros - Gonçalo Junior - Ediouro.
Estudos Alquímicos - C.G.Jung - Editora Vozes.
Religiões do Mundo - Brandon Toropov - Madras Editora.

https://www.youtube.com/watch?v=bYG0iTUbsdI 

0NDA ENCANTADA DO VENTO BRANCO - 18ª

 





Poder do Espírito
(17/09/2018 a 29/09/2018)

KIN 222  - Vento Magnético Branco
Unifico com o fim de comunicar 
Atraindo o alento 
Selo a entrada do espírito 
Com o tom magnético do propósito
Eu sou guiado pelo meu próprio poder duplicado
Sou um portal de ativação galáctica, entra por mim

" Inicia-se minha comunicação para cumprir minha tarefa como
 mensageiro da orientação divina".

Palavras chaves do Vento Branco: Comunicar – Alento - Espírito.
Propósitos deste período: Atrair tudo o que possa lhe sustentar, espiritualmente e lhe manter conectado ao lado espiritual, comandar as oportunidades para trabalhar o desapego, deixar pulsar o amor e, estar conectado ao momento presente.

Procure estar mais ligado ao seu eu interior, seu lado espiritual, para permitir uma comunicação mais profunda consigo mesmo e assim, expressar, de forma clara, suas idéias, pensamentos e sentimentos. Se for necessário faça algumas mudanças em suas atitudes, não de forma teórica ou momentânea, mas mudanças que mexam de forma profunda com o seu ser. Durante este período você sentirá mais vontade de falar, de se expressar, de se comunicar. Fique atento para não se permitir falar compulsivamente, esquecendo-se de que outras pessoas também querem falar, afinal, é o período da comunicação. Tenha cuidado com o que transmite e o tom com que está sendo transmitido. Muitas vezes, palavra simples, podem machuca, a depender do tom com que se expressa. É uma frase antiga, porém deve ser sempre lembrada: "Não é o que você diz, mas, como você diz". Busque tudo o que pode lhe ajudar a um crescimento espiritual maior. A cada dia que passa, mais e mais informações estão chegando, sobre assuntos antes inexplorados e isso apenas nos prova o quanto precisamos crescer juntos e aprendermos cada vez mais. Mantenha o seu nível energético equilibrado. Para saber se há um desequilíbrio, é só observar qualquer desconforto em si mesmo. Por exemplo, o estresse, o cansaço excessivo, a apatia ou falta de ação, os medos, etc, tudo isso mostra um desequilíbrio energético, então, nesses momentos, procure estar mais conectado com o seu centro e tente esvaziar a sua mente por alguns instantes, e não desanime se não conseguir da primeira vez, seja persistente o bastante para tentar de novo, ampliando o seu campo de visão. Desapegue-se de pensamentos que lhe fazem perder energia. Lembre-se: ninguém está aqui para sofrer, porque o sofrimento já faz parte de um passado muito distante e agora, somos seres quadridimensionais ou quase e como tais, devemos nos portar. Assim, fora, o mau humor. Fora, o negativismo. Fora, o sofrimento. Isso tudo não faz parte do novo ser humano que você está se tornando e, enquanto não percebermos o que realmente está acontecendo no planeta, não poderemos participar ativamente desse grande amanhecer. Deixe pulsar o amor, em todas as partes, pois, é a única energia que trará o grande arco-íris brilhante, dentro de cada olhar do novo humano. Procure estar receptivo às energias mais puras, às palavras proferidas com sabedoria e, ao momento presente.

Desafios (o que devo aprender?): Estabilizar a intuição, equilibrar a cura e, se aperfeiçoar no uso do bom humor.

O isolamento, às vezes, é necessário para uma comunicação mais interna, porém que esses momentos não se tornem uma constante, lhe afastando do real. Durante este período, há uma tendência à fuga por não achar que exista uma saída, mas isso não é verdade, apenas erga-se um pouco além de si mesmo e você verá a amplidão do caminho que lhe aguarda. Pare e reflita um pouco. Estabilize sua intuição, que horas estará ativa e horas, enfraquecida, simplesmente, por você não acreditar em si mesmo. Sonhe! E se você tem certeza do que quer e não está prejudicando a ninguém, então, lute para alcançar seus sonhos. Porém, não fique a maior parte do tempo apenas sonhando, mas buscando recursos e estratégias para a sua realização. Procure equilibrar a cura. Tome a grande decisão de curar, pois você é um curandeiro, assim, comece curando a si mesmo, do mau humor, do desistir de seus sonhos, do pensar de forma inferior, e das desarmonias emitidas através das palavras. Depois, cure o seu ambiente e estabeleça, consigo mesmo, um pacto de manter seu campo energético sempre limpo, purificado e livre de qualquer coisa que turve a luz que brilha nele. Aprenda a conhecer o que realmente se passa com você e a sua volta, assim, fica mais fácil detectar qualquer coisa que não pertence ao seu eu superior e, então, delete. Não vale a pena e lhe faz perder energia. Jamais permita manter sua fisionomia rígida, pois você pode não perceber, mas quem olha para você vê uma aparência pesada e isso só contribui para o afastamento das pessoas, que muitas vezes estarão trazendo uma grande mensagem. Será que hoje você já se olhou no espelho e disse olá, para si mesmo. Por mais que sua vida seja tumultuada, seu dia, atarefado, lembre-se de parar e olhar para si mesmo e sorrir. A ginástica fácil, de um sorriso, é completamente benéfica e rejuvenescedora. Se todos soubessem disso, jamais teríamos fisionomias pesadas, tristes e distantes. Assim, aperfeiçoe seu bom humor e use um grande sorriso e relaxe.

Qual é a ação: Focalizar, canalizar a beleza e libertar a sabedoria.

Concentre-se na ideia de que você é um grande ser espiritual e completamente harmônico, por isso, tudo o que faz floresce. Ative o foco do que você pretende realizar. Em primeiro lugar faça um esquema de tudo o que decidiu realiza, depois se concentre em todas as possibilidades, para gerar energia suficiente para fazer acontecer. O segredo é ter a certeza do que se quer, porque qualquer medo ou dúvida e, como uma bola de sabão, puf! Desaparece. Fique atento aos sinais que são liberados a todo o momento, lhe direcionando para o caminho certo. Se for muita coisa, anote, para não esquecer. O importante é se concentrar na harmonia, na beleza, pois é assim que se criam as formas mais incríveis, no universo. Observe os fractais, a perfeição, beleza e harmonia. Mire-se nisso, pois é assim que você deve ser atrair tudo o que esteja dentro desse campo para a sua vida. Procure se inspirar no barulho do vento, que suavemente balança uma roseira. Você já viu a harmonia das pétalas de uma rosa? Pois é, saia um pouco do local, onde você se encontra agora e, por alguns instantes, olhe em volta detectando a harmonia e arte, dentro do ambiente que lhe cerca e, através da observação, se dissolva no momento, sentindo a importância de tudo o que está no mundo, pois cada coisa faz parte de um aprendizado e quando a lição for aprendida, ele já não fará mais sentido e assim o planeta gira em seus ciclos cada vez mais amplo. Liberte a sabedoria que existe dentro de si mesmo e através do fluxo emocional co-crie, com o universo um mundo completamente diferente do que você vive agora. É só uma questão de ver com os olhos despertos.

Qual a melhor forma de agir: Definir a forma de sobreviver, cuidando dos instintos, purificar as emoções e ficar vigilante.

No mundo tridimensional, todos estão preocupados com a questão da sobrevivência de si mesmo, porém, a maioria dos seres, humanos, não acordaram para o fato de que essa sobrevivência é uma questão mental. E então, se perdem nos labirintos, limitados, de seu próprio pensamento, que por não conhecerem o ilimitado, permitem serem comandados pela camada tridimensionalmente pensante, criando um padrão distorcido, onde tudo gira e assim, fica cada vez mais difícil controlar o lado instintivo, pela falta de conexão consigo mesmo e acontecem as explosões, diariamente. Assim, a sobrevivência fica limitada ao campo que os olhos tridimensionais vêm. Durante esse período de 13 dias é importante cada um definir a sua própria forma de sobrevivência dentro de um campo mais amplo que é, o espiritual. Procure cuidar mais do que você está ingerindo, quer seja no físico ou mental. Observe seu lado instintivo e perceba a quantidade de energia vital que você perde quando há uma explosão, puramente, instintiva, por exemplo, a raiva. Isso não faz mal só para você, mas, para o seu ambiente e pessoas que interagem em seu campo e é claro, para o planeta, que já está saturado desse tipo de energia negativa. Então, seja mais forte e, controle seus instintos, não com repressão, mas com amor e compreensão. Purificando suas emoções e entrando em harmonia com seu lado de sabedoria. Tenha certeza de que tudo ficará mais claro, mais próspero. Procure estar bastante vigilante em todos os campos, pois assim, será fácil perceber quando algo desarmônico interferiu em seu campo energético e mudou seu humor, provocando explosões instintivas que só acarretam a perda de energia vital. Fique atento.

Vôo Mágico (qual é a saída): Estar no momento presente.

Desde quando se está centrado e conectado com o momento presente, fica difícil qualquer energia indesejada e desarmônica, atingir você. Por isso, é muito importante você não se dispersar com o que aconteceu no passado, porque já deve ter lhe trazido uma lição ou mensagem, agora libere-a e siga no aqui, agora, pois quando você se desconecta do momento presente, você perde a grande oportunidade de despertar para a realidade do agora, e assim, muita coisa é perdida e deixada de aprender. Então, fique receptivo ao que acontece agora. Há um grande encantamento acontecendo agora, neste exato momento, se você não percebeu...sinto muito por você, mas a grande magia está sendo feita a todo o momento, basta você apenas querer enxergar, e para isso é só ativar-se no agora. Reflita sobre isso e tudo mudará.

Bjos no Coração
Namastê!
Vento soprando tempo novo!!!!!


"Sejas humilde, se queres adquirir a Sabedoria. Sejas mais humilde ainda, quando houveres te assenhoreado da Sabedoria. Sejas como o Oceano que recebe todos os rios e riachos. A imensa calma do Oceano permanece inalterada; ele não os sente. Refreia teu eu inferior com o teu Eu Divino. Refreia teu Eu Divino com o Eterno".

H.P. Blavatsky – A Voz do Silêncio.
Bjos no Coração
Abraço na Alma
Namastê!
Saviitri Ananda - CRTH0230

terça-feira, novembro 03, 2020

SABOR DA VIDA

 



Corremos tanto, temos tanta coisa por fazer... mas existem momentos em que precisamos sair do automático, precisamos apreciar o sabor da vida, sentir a nossa alma.

Apesar de sentirmos essa necessidade de alento, temos dificuldades em parar. No corre-corre  do dia a dia nos nutrimos com informações que nos aderem à pele e penetram no cérebro, se espelham pelo corpo todo e depois se esvaem, deixando um corpo intoxicado e nossa vida pesada e cansativa.

Precisamos parar. Apreciar o sabor da vida... alimentar as nossas realizações, dar significado a nossa vida. Quando compreendemos o significado da nossa vida, adquirimos o prazer de estarmos vivos. O sabor da vida surge da sensação de gerarmos energia de crescimento dentro e fora de nós.



Quando achamos significado para as nossas vidas, “revivemos”, nos sentimos mais despertos, cheios de energia. Parar um pouco para refletir sobre o nosso passado, pode ajudar a compreender o presente. Ter consciência de onde estamos nos dá oportunidade de transformar o que for preciso; no entanto, é para onde vamos que dá sentido para as nossas vidas.

O significado de nossas vidas é dado pelo direcionamento que damos à ela. Para que nossa vida tenha significado precisamos caminhar com uma bússola, que nos dê a direção. Não importa o lugar e sim o objetivo que temos em mente; o lugar é apenas a condição da qual necessitamos para manifestar a nossa meta.

Nossa meta vai ser definida a partir de nossas virtudes, de nossos valores; eles vão ajudar a definir nosso caminho, pois eles motivam nossas escolhas e prioridades, organizam o nosso mundo interior e nutrem o significado do nosso cotidiano e nos dá um direcionamento forte e firme. Diariamente, devemos parar um pouco e alimentar a nossa alma; fazermos uma reconexão com o motivo de estarmos aqui. Nossa vida vai ser significativa se nos dispusermos a aceitar o presente.



Se os nossos planos interiores não envolverem ansiedades, serão apenas um projeto mental e assim, não terão o poder de energizar a nossa vida e dar significado ao nosso caminho. Pois, se nos dispusermos a sentir a vida, nos perceberemos vulneráveis impotentes... sensações que não podemos nomear ou descrever e que despertam medos. E, quando sentimos medo, nos isolamos e nos recolhemos... não queremos ser rejeitados. No entanto, viver é sentir... são os sentimentos autênticos que dão significado a nossa vida, que dão sabor a nossa existência.


Vamos lá!!!! Siga em frente!!! Energize-se. Não sabemos o nosso tempo Aqui. Se você soubesse que viveria apenas mais um ano, o que mudaria em sua vida?

Bjos no Coração
Abraço na Alma
Namastê!
Saviitri Ananda - CRTH/BR0230

segunda-feira, novembro 02, 2020

IMPORTÂNCIA DA CREMAÇÃO DE CORPOS

 




Este é um texto que encontrei em um livro bem antigo. Não tive tempo para reescrevê-lo, mas expressa uma ideia com a qual compactuo e achei interessante levantar a questão.

"Portanto a lei é dada por meu filho em Luxor, Serapis Bey, para a cremação do veículo físico. Pois não disse Ele que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus?

A tristeza cercando a consciência das pessoas sobre a morte, é também o
demônio que deve ser expulso. Pois o embalsamento e o enterrar do corpo é o
prolongamento da entidade da morte, em si.
Pois o corpo é composto de luz; e a luz no núcleo de cada átomo e molécula e
célula deve ser desmagnetizada da “terra, (do globo) terrestre” e ao pó,
deve ser permitido retornar à terra, assim como a luz que conservou sua
matriz é permitida espiralar de volta ao Grande Sol Central, assim que é
liberada de sua casca dentro do corpo na forma, pelo elemento do fogo.
Para este fim, as inflamáveis salamandras executam seus deveres sacerdotais,
de retornar ao nobre trabalho dos Elohim, o corpo masculino e o feminino, ao
Grande Sol Central para a repolarização.
Deixe que a cremação seja a libertação do meu povo, da morbidez e do apego à
forma e a matéria. Pois nunca mais irá essa forma renascer. Mas a alma, a
alma será vestida com traje branco, com a retidão dos santos.
É a idolatria ao próprio ser, que perpetua o culto ao túmulo e enriquece os
agentes funerários e enche os cofres e os caixões dos donos de cemitérios
que aproveitam a falsa crença das massas que a imortalidade é encontrada no
chão.
A terra é do Senhor em toda a sua plenitude. Que o mar e a terra sejam
exorcizados da morte, da entidade de morte, e dos corpos onde não haja vida
alguma! Pois o sopro da vida já os deixou, para nunca mais retornar.
E estas casas vazias são invadidas pelos espíritos sujos da morte que, como
abutres, alimentam-se da luz, ainda presa na forma.
Isto é luz de Deus e energia de Deus.
Deixem que os elementais do fogo, ar, água, e terra reciclem esta energia de
volta ao Lar de Deus e vejam como o corpo planetário, a própria abençoada
Virgo, irradiará mais Luz, e mais Luz, e mais Luz.
Cidadãos da Terra, nós deploramos a consciência da morte em que vocês
parecem prosperar, seguindo a moda dos magos negros que os destruiriam
vivos.
Santos de Deus, isto é uma questão séria! Pois todo o veículo material desta
evolução precisa ser clareado. E as antigas práticas do culto egípcio dos
mortos (embalsamento) devem dar passagem à cultura de vida que leva à
ascensão.
Portanto vão e ensinem as pessoas a colocar o corpo (dos falecidos) em gelo,
seco ou não, durante dois dias e duas noites.
E no terceiro dia, (façam) a comemoração da Ressurreição na invocação da
chama de ressurreição.
Em uma pira funerária ou em um crematório moderno, deixem o fogo físico
passar pelo corpo intacto; pois ambos, carne e sangue, devem manter-se
intocados; o embalsamento é proibido pela Fraternidade de Luxor.
Este método é seguro, são, e saudável para todos, e permite à alma a
liberdade de todos os laços terrenos, pois os quatro veículos inferiores
(memória, mental, emocional e físico), são desmagnetizados simultaneamente
pelo fogo físico e pelo fogo espiritual, e a alma, como o símbolo alado do
KA, toma seu voo com a águia voadora para perseguir as iniciações da Mãe
divina nos retiros da Grande Fraternidade Branca.
Desta maneira, os demônios não têm nenhuma presa, e os abutres, nenhuma
carne ou ossos. E o corpo astral (emocional, o corpo dos desejos), é
consumido em si, pelo fogo físico e espiritual, sendo impedido de vagar pela
terra, um fantasma do ser anterior.
As hordas astrais que devorariam as espirais de luz, são eles mesmos postos
a correr. Assim, a alma tem uma livre e limpa saída do ciclo mortal, e é
ouvida cantando na plenitude do céu.
Sanat Kumara
----------------------
FONTE:
Pérola de Sabedoria VOL. 22 NO. 37 – 1979
Ditado de Sanat Kumara dado a mensageira Elizabeth Clare Prophet

domingo, novembro 01, 2020

BRUXAS - COMO AMÁ-LAS

                                        



Longo... mas lindo e verdadeiro...


Para atrever-se a amar uma bruxa, você deve estar disposto a esquecer tudo o que sempre pensou sobre o amor. Uma bruxa ficará ao seu lado como cúmplice, como companheira e amante compartilhando três vidas. A tua, a dela e a que construirão em comum. Você nunca alcançará o centro do seu coração, porque esse lugar somente pertence a ela. Uma bruxa nunca se entregará por completo a outra pessoa porque sabe que sua verdadeira essência é só sua. Uma bruxa nunca perderá sua identidade, nem fingirá ser quem não é em troca de amor. Ela carrega dentro os segredos do vento da noite, o mistério da lua no olhar e o ritmo da terra em seu coração. Como poderia querer ser outra se ela já é completa? Se um homem não é capaz de ver a eternidade no sorriso de uma bruxa, ele nunca poderá compreender plenamente a imensidão do seu amor.

Amar uma bruxa removerá teu mundo, retirará anos de ideias equivocadas e te fará enfrentar com aquilo que está escondido no fundo de você mesmo, te fará olhar nos olhos no espelho para descobrir o que é o que ela vê quando te olha. Te fará dançar ao som da melodia mais antiga do mundo e te fará recordar que não é a primeira vez que você a encontrou. Amar uma bruxa te fará abrir a porta dos mistérios que nunca imaginou encontrar mas que sempre esperou descobrir.

Quando uma bruxa te ama, saberá o que é a plena confiança.
Jamais ela irá mentir. Nunca te enganará porque seria como enganar e mentir à sua própria alma. Se uma de nós te ama, poderá se sentir afortunado porque não há nada mais limpo e honesto que o amor de uma bruxa. Mas esperamos o mesmo. A mentira, o engano, a traição... matarão todo o sentimento que poderíamos ter por você. Sofreremos e sentiremos uma dor profunda, mas sabemos como curar-nos e seguir em frente.

Você deve se lembrar de que estamos conectadas com a terra e seus ciclos, por isso, nem sempre nos comportaremos da mesma forma. Às vezes o ar nos levará de um projeto ao outro e será difícil seguir-nos. Às vezes as ideias se cruzam tão rápido em nossa mente que só outra mente rápida e curiosa poderá seguir nossa conversa. Às vezes o fogo nos fará consumir de paixão ou de erupções como vulcões diante daquilo que considerarmos injusto. Provavelmente a nossa raiva é difícil de enfrentar, porque não é qualquer um que consegue lidar com a ira de uma bruxa.

Às vezes a água nos imergirá em tempos de silêncio e melancolia, e irá parecer ainda mais difícil alcançar-nos, mas quando emergirmos do mar de nossas emoções, vamos te amar ainda mais, porque os nossos sentimentos estarão ainda mais claros. Às vezes irá parecer que a terra faz-nos preocupar mais que o normal pelo material, mas apenas estamos criando raízes profundas para poder assentar o lar que acreditamos juntos no tempo e no futuro.

Talvez em alguma noite a bruxa que você ama, não ficará ao seu lado, mas aonde ela esteja, dançando embaixo da lua cheia ou explorando a escuridão da lua escura, você estará com ela. Porque quando uma bruxa se apaixona , ela sabe que essa união foi forjada pela sua alma e pela tua muito antes de nascer, por isso você pode ter certeza de que ela irá voltar para o seu lado. E estará mais completa, mais feliz, mais bruxa e mais apaixonada do que nunca.

                                        

Se você ama uma bruxa, terá elegido compartilhar sua vida com uma pessoa livre, que, a partir de sua liberdade, irá compartilhar seu mundo com você. Por isso você deve saber que se algum dia ela deixa de te amar, não haverá jogos nem mentiras. Não haverá enganos. As bruxas conhecem muito bem o poder do amor, da força que é compartilhar a vida com alguém que te impulsiona a ser tua melhor versão e se atreve a alcançar teus sonhos com a segurança de que sempre haverá alguém que crê em você. Ser amado neste mundo cada vez mais solitário é um dom que nós devemos cuidar e agradecer porque não está destinado a todos. Portanto, se alguma vez tudo termina, o último ato de amor de uma bruxa é deixar você ir. Só então ambos poderão encontrar a felicidade e a vida desejada. Juntos ou sozinhos.

E você, bruxa, se chegou a uma época da sua vida em que esta preparada para compartilhar teu caminho com alguém, nunca esconda quem você é à pessoa que amas. Mostra tua alma, deixa fluir tua magia e diga quem você é desde o primeiro momento. Só assim saberá que o que está criando é real.

Se você ama, deve amar por inteiro. Com todas as suas vidas, com toda a sua magia, com todos os seus sonhos. Com todos os mistérios de seu coração de bruxa.
 
FONTE: ESTE TEXTO FOI ESCRITO POR ZELINDA ORLANDI, minha amiga, Bruxa Mor, pessoa maravilhosa.

Bjos no Coração
Namastê!
Saviitri Ananda