domingo, junho 28, 2020

HORA DE CRESCER


Emoções na perspectiva do crescimento pessoal - Márcio Simioni


Todas as pessoas se dão conta do crescimento físico porque ele é visível, mas poucos são aqueles que dão importância ao crescimento interior, porque ele não é palpável ou visível; ele apenas pode ser sentido. Muito mais importante que o crescimento físico é o crescimento interior, pois quanto mais nos desenvolvemos interiormente, maior a conscientização do “sentir”. O “sentir” indica índice para nossa vida e “estar” bem, depende do quanto se sente.

Certa vez, li que o crescimento interior “pode ser comparado com uma escada de muitos degraus” e que cada degrau representava um passo na evolução do ser humano, e no topo desta escada encontra-se o amor incondicional. Fiquei imaginando a mais linda das escadas, que terminava com  um magnífico portal de Luz dourada: Amor.

Que dificuldade tem-se para atingir esse portal... mesmo sabendo que o Amor é a Luz de nossas vidas, é a energia que nos harmoniza, a força que nos impulsiona, o elemento que mais interfere em todos os aspectos de nossas vidas: espiritualidade, relacionamentos, trabalho, saúde...

Conscientizar-se do crescimento interno, passa por muitas oscilações de sentimentos, variações de humor; mas a medida que vamos intensificando nosso “sentir”, a sensação de “bem estar” também cresce e nos harmoniza com o mundo e com os seres.

Quando se chega ao topo da escada, desenvolveu-se emocionalmente, percebeu-se a estreita ligação que temos com todo o Universo. Tem-se a certeza de ser amado e o desejo de, de alguma forma, retribuir à humanidade. A cada degrau que galgamos, firmamos a nossa capacidade de equilíbrio e realinhamento com frequências positivas e nos afastamos da negatividade, de tudo que nos prende na evolução, do medo.

É preciso que se aspire ao Amor e se ressalte nossa capacidade de compreensão; pois compreender o mundo que nos cerca é a melhor maneira de usufruirmos da nossa totalidade, confiamos no que a vida nos reserva... sem limites.

O crescimento interior faz com que nosso mundo se modifique, se torne melhor. Sartre já dizia “Nós somos a nossa escolha”, cada um de nós vive no mundo que criou e, crescendo, evoluindo interiormente, amplia-se a capacidade de percepção, tanto do que nos rodeia (fatores externos), como em relação ao que sentimos (fatores internos) e facilita-se a compreensão do mundo.

A maneira como se percebe o mundo e a interpretação que damos, determina a nossa realidade, tudo que nos acontece depende de como percebemos, é fruto de nossas mentes. Pode-se decidir “subir” ou “descer”, faz parte da aprendizagem e temos livre arbítrio para isso.

                                            Resultado de imagem para escada da vida

No início desta escada, pode-se denotar alguns sentimentos “menos nobres”; o preconceito, a ignorância, o medo, orgulho, falta de humildade... tudo o que diz respeito aos mais elementares dos sentimentos humanos. As pessoas que se encontram no início da escada ainda são centradas em si mesmas e não têm consciência do outro; o importante é beneficiar-se, não importando o estrago que possa causar.

Antes de qualquer “despertar”, todo ser humano não é coerente, desconfia do mundo, sente-se sozinho, acuado e assim torna-se agressivo pela insegurança, sendo capaz de qualquer ação prejudicial. Aos poucos (de degrau em degrau), a pessoa vai evoluindo e percebe que não existe apenas a “sua” verdade, mas que as “verdades” coexistem dentro de um mesmo mundo, onde existe a noção de “certo” e “errado”, e que tentar impor condições, nem sempre vai contabilizar ganho.

Todos nós projetamos o que sentimos e para “amar o próximo”, é preciso amar-se; quem não está contente com si mesmo, não conseguirá fazer ninguém feliz. O encontro vai ocorrer após subir-se muitos degraus na escada; parte-se do despertar da consciência, onde vencemos os medos, as inseguranças, o egoísmo, a agressividade e caminha-se para o desenvolvimento interior, quando compreendemos que ainda não somos um todo, e apenas uma parte milimétrica dele.

Abrir-se para a vida é o resultado de longo exercício de escalada; é na medida em que a pessoa começa a compreender melhor o que está a sua volta e saber que é capaz de interagir, que a sua mente torna-se construtiva e aflora a autoconfiança, permitindo assim, a satisfação com o seu próprio desempenho e o encontro com sua riqueza interior.

A qualidade de vida de qualquer pessoa está intimamente ligada ao modo pelo qual ela sente o mundo. Todos devemos ter em mente o nosso crescimento interior, porque é através dele que acrescenta-se a harmonia e a paz, não apenas no nosso mundo, mas em toda a Natureza, equilibrando todas as frequências e transformando Gaya num lugar melhor.
                              

A Luz e a Sombra coexistem, mas há que se escolher a Luz, porque nela está impressa a evolução; ao contrário, as Sombras representam destruição, regressão. O homem, mesmo que lentamente, sabe que deve “subir a escada”; a cada degrau, sempre vai acrescentar algo positivo para sua vida e aumentando a sua capacidade de compreender, despertando e desenvolvendo a sua consciência, vai atrair Paz e Harmonia para si, para sua vida interior e consequentemente, emiti-las para o mundo exterior.

O aprendizado da vida é feito por meio das experiências pelas quais passamos (subidas e descidas na escada da evolução); para se ter experiência é preciso coragem... mas, por piores que as dificuldades possam parecer, somos todos capazes de supera-las com persistência e força. Poderemos galgar vários degraus rapidamente, mas podemos escorregar muitos também; é o envolvimento nessa intensa caminhada, nessa busca espiritual que vai dar base para profundas revelações e modificações em nossa vida.

Quando inicia-se a “subida da escada”, aquilo que parecia certo no passado, perde sua importância, pois já estamos no caminho da concretização de um ideal mais elevado e a nossa consciência desperta nos traz a fase de boas colheitas, de compreensão, de Luz e de muito Amor.

Bjos no Coração
Abraço na Alma
Namastê

Saviitri Ananda - CRTH/BR0230

sábado, junho 27, 2020

RESGATANDO A ALMA


Nossa Alma por vezes se fragmenta, e os pedaços se perdem; todavia nem tudo se perde, existem muitas maneiras de se trabalhar o resgate dessas partes de nossa Alma. Temos sido orientados por nossos guardiões e Mestres no sentido de resgatarmos tudo o que foi perdido, e uma das maneiras é nos dedicarmos ao espiritual, a um caminho de busca que nos leve, não apenas a nos conectarmos como nossas "partes perdidas", como também ajudarmos outras pessoas a recuperarem sua Luz.

Quando começamos a buscar nossos fragmentos, iniciamos uma procura por espiritualidade, porque muitas vezes nesse processo de perda, não perdemos apenas um pequeno fragmento da alma, perdemos a nossa identidade, a profundidade de nossa fé. Descobrimos que fomos condicionados por outros fatores e outras pessoas. Aprendemos culturalmente que temos limites, que não podemos ir além deles... todavia espiritualmente falando, somos ilimitados, temos o Universo em nós. Socialmente nos dividem em carências, necessidades, imposições, regras a seguir e nos ânsia não darmos conta de tudo isso... e aos poucos vamos nos repartindo, cada vez mais... até que acabam existindo duas opções: ou se morre, ou se vai atrás de nossos pedaços para reerguer o todo.

Como fragmentamos a nossa Alma? 
A perda de parte de nossa Alma se dá por muitos motivos, dentre eles podemos citar vários traumas provocados por; acidentes, decepções e perdas afetivas, tragédias familiares, abusos sexuais, exercício do poder, materialismo... Nenhum de nós está imune a estes fatos e quando sentimos que, de alguma forma, fomos afetados por eles, temos que buscar um caminho que nos reabilite e nos confira o poder de trazer de volta nossa estrutura original de Luz, mantendo então o equilíbrio e não correndo o risco de nos fragmentarmos novamente. Podemos nos livrar de todos os sintomas de dissociação e encontra nossos fragmentos perdidos, trazendo-os de volta e reestruturando o nosso antigo Ser.

Platão cindiu o ser humano em duas instâncias objetiva e subjetiva inconciliáveis, e, assim, encaminhou a razão humana pela rota da fragmentação. A evolução da nossa cultura deu se por esse caminho, consolidada pela lógica de Aristóteles que aprisiona a razão humana em um plano de causalidade e pelo paradigma cartesiano que resume o mundo ao contido no espaço tridimensional. 

Qual foi o resultado? 
Uma civilização ocidental, manifestamente fragmentada, dicotômica, materialista, científica, pragmática e antropocêntrica, geradora de um homem que acredita ser a obra prima da natureza e o ápice do processo evolutivo. Mas, como não estamos sozinhos e "Somos todos Um", descobrimos ser perfeitamente possível seguir uma rota alternativa à da fragmentação da alma, mediante a especificação do Divino em nós e assim, gerando uma visão multidimensional de universo, nitidamente mais complexa, consistente e reveladora.

Nós fazemos a realidade; onde colocamos nossa intenção lá estaremos; pois é nosso ser que se expande e se conecta com a vibração atraindo sua energia para interagir. Somos como usinas em constante troca com energias, promovendo o dinamismo do processo que somos e definindo a qualidade daquilo que emitimos. Depende da qualidade de energia que aceitamos como combustível, a qualidade daquilo que produzimos e doamos ao ambiente. Se nosso ambiente sempre se mantém contaminado de sentimentos, pensamentos, valores e crenças, desarmônicas e excludentes. Encontraremos dificuldades em nos conectarmos com a fonte criadora de onde vem a inspiração da intuição.

Através de trabalhos relacionados com a espiritualidade, como jornadas xamânicas, meditação coletiva ou individual, desintoxicação alimentar, rodas de cura podemos aprender a encontrar fragmentos perdidos da alma, a forma de recuperá-los e de como os trazer de volta à estrutura do nosso Ser. E mais, poderemos aprender como os manter esta nossa estrutura, de forma que ela não possa ser novamente objeto de fragmentação; estaremos protegidos pela Luz e sem que haja necessidade de um novo resgate da Alma. Os sintomas serão de unificação e não de dissociação e nos sentiremos novamente unificados, completos... capacitados para compreender o nosso lugar neste mundo e finalmente, relaxarmos na paz e na alegria de sermos plenos...

Se não estamos completos, se ainda nos faltam fragmentos, temos espaços em abertos e energias intrusas podem se alojar neles em detrimento da Luz. Vamos perdendo a pureza da criança, nos permitimos viver novas experiências internas e então surge a coragem do animal, que manifesta sua tenacidade ao enfrentar os obstáculos, o medo passa a ser usado para impedir a ação sensível, e não para estimular a criatividade; a sabedoria da nossa criança interior, nossa alma, que deveria dirigir a construção do pensamento não encontra espaço para agir percebendo a presente realidade, se fixando em tempos irreais. 

A fuga da realidade apresenta os bloqueios e as desculpas para não assumirmos a responsabilidade por nossas vidas vai aumentando e com o aumento dos estímulos desarmônicos criamos um ciclo vicioso de fragmentação e contaminação do Ser, e em conseqüência, surgem mais desfragmentações que nos impedem de reerguer a estrutura essencial , nos dominam pelo social e impedem a livre expressão e a liberdade.

O que temos de Divino está em nossa Alma, e devemos buscar cada fragmento dela, por menos que possa ser, em todos os lugares e de todas as formas que nos sejam possível. Seja qual for o Caminho que escolhamos, ele deve ter orientadores que nos ensinem a resgatar a nossa criança interior; que nos iniciem em inúmeras práticas, otimizando o nosso modo de ver, sentir e remover qualquer energia que queira preencher o espaço que, por hora, está vazio, mas que voltará a ser complementado com muita Luz. 

E quando conseguirmos resgatar esta Luz, este fragmento de nossa Alma, teremos a generosidade e a compaixão de orientar outros a seguir pelos mesmos caminhos, preparando o nosso regresso para casa. E neste tipo de resgate, todas as práticas ancestrais nos integram e ensinam vários rituais de Cura e de Amor, que nos fortalecem enquanto unos e amorosos.

Na Antiguidade os xamãs (terapeutas dos lugares esquecidos) já postulavam uma prática curativa não dual, e consideravam o ser humano como uma totalidade corpo/alma/espírito. Filon explicava a condição humana em: basar (a dimensão corporal); nephesh (alma ou dimensão psíquica); nous (consciência ou psiquê em paz) e rouah (espírito ou dimensão espiritual). 

Assim saúde plena para os terapeutas, refere-se ao corpo, à alma e ao nous quando são habitados pelo Espírito; é a transparência do essencial no existencial; a tarefa considerada primordial para os xamãs era cuidar, já que é a Natureza que cura. Antes de tudo, cuidar do que não é doente em nós, do Ser, do espírito que nos habita e inspira. Também cuidar do corpo, templo do Espírito; cuidar do desejo, reorientando-o para o essencial; cuidar das grandes imagens que estruturam a nossa consciência; e cuidar do outro, o serviço à comunidade, implicando o próprio centramento no Ser.

Distanciamos-nos muito do equilíbrio de nosso Ser, e ainda acabamos fragmentando a nossa Alma. Então como seres doentes, temos que voltar à natureza sábia, a Mãe terra que nos cura e a todos os seus filhos que por tradição, ajudam a manter um jardim para o cultivo e pleno florescimento do ser humano, "sacerdote da criação", ponto de encontro do universo consigo mesmo, ponto onde resgataremos nossas Almas. 

Todo trabalho de Cura permite utilizar as energias da Quinta Dimensão que atua segundo a Lei da Misericórdia para curarmos a nós mesmos e a outros, curarmos à distância e curarmos a Mãe Terra. Resgatando nossa Alma, nos conectamos ao nosso Eu Superior que passa a dirigir mais diretamente nossa vida cotidiana. O desenvolvimento espiritual libera, ativa e nos traz mais harmonia em nossa vida, porque assim, nos adequamos as Leis do Universo.

Resgate a tua Alma, encontre o teu caminho, medite diariamente. E no exercício diário que nós estabelecemos Canal de Luz, estabelecendo um fluxo constante entre o Criador do Universo e o Coração de Cristal no centro da Terra. 

Esta conexão só acontece quando nossos chakras estão limpos, energizados, expandidos, passando assim a irradiar boa qualidade de energia, que vai ser centralizada no chakra cardíaco e nos deixa em profundo estado de gratidão, plenitude e amor. 

Podemos resgatar nossa Alma, sermos plenos em nossas vidas, acelerando o processo da cura pessoal em todos os níveis e conseqüentemente, ampliarmos nossos sentimentos de fé, equilíbrio, liberdade, criatividade. Sem desfragmentações, dissolveremos antigos bloqueios energéticos e poderemos "olhar" como a nossa criança interior olha: sem limites, vendo o invisível, ouvindo o inaudível... inclusos numa geometria sagrada perfeita.

Bjos no Coração
Abraço na Alma
Namastê!
Saviitri Ananda - CRTH/BR0230

ESPÍRITO APAIXONADO EM NÓS




* Saviitri Ananda*

Todos nós conhecemos o nosso lugar no Universo e sabemos que damos e recebemos em igual medida. Amadurecemos e compreendemos o fluxo dos dias na espiral do tempo e concedemos honra aos nossos Mestres, ancestrais e aqueles com muitos dias, porque são eles que nos orientam; nos guiam e lideram aqueles que são mais jovens; são eles que honram as mudanças e transições em nossas vidas, que suportam estar em outras, e assim , honrando a eles, a todas as crianças, a todos os seres, honramos a nós mesmos. Mas, há que se ter cuidado para não nos esquecermos e não nos apressarmos através da vida, não gerarmos um pânico de atividades... pois então não poderemos nos encontrar e não atingiremos a Nova Era, o despertar da paz perfeita.

Temos batalhas a serem vencidas, mas devemos ir mais devagar. Precisamos ouvir a canção do Universo, a ressonância do encontro perfeito entre o Yin e o Yang. A antiga Terra é masculina, a matéria é dura e não se rende; o Centro Galáctico é feminino, a energia é luz, fluida e flexível. No seu ato de se acasalar a Terra é envolvida e abraçada pela Deusa; as ondas da sua paixão e êxtase são as ondas de luz e energia que nós sentimos agora. Sabemos o nosso lugar no Universo e também sabemos que damos e recebemos em igual medida; compreendemos o fluxo dos dias na espiral do tempo e devemos conceder honra àqueles com muitos dias.

Mas... quando nos esquecemos e nos apressamos através da vida, em um pânico de atividades... então não podemos nos encontrar e não podemos usufruir da dádiva de perfeita paz. Vamos compartilhar desta paixão, encontrando o nosso próprio espírito apaixonado, o casamento do Céu e da Terra em nós mesmos. Precisamos manter os pés no chão, mas sempre objetivando alcançar as estrelas... Sejamos como as Grandes Árvores enraizadas na terra, mas sempre direcionadas para o lado luminoso, sempre tentando alcançar a Luz.

Bjos no Coração
Abraço na Alma
Namastê.
Saviitri Ananda - CRTH0230

sexta-feira, junho 26, 2020

IN LAK'ECH ALA KIN



É uma saudação Maia. Na tradição dos Maias, há um cumprimento que muitas pessoas que trabalham com a sabedoria Maia conhecem. É a lei In Lak’ech Ala K’in, que significa eu sou outro você, ou eu sou você, e você é eu (uma interpretação tradicional Maia). Esta saudação é uma honra para o outro, pois é uma afirmação de união e de unidade. In Lak’ech Ala K’in espelha o mesmo sedimento de outras lindas saudações como Namastê para a Índia Oriental, Wiracocha para os Incas e Mitakuye Oyasin para os Lakota. Não importa de que cultura vem, mas quando uma destas saudações sagradas é dada, há sempre um movimento de colocar as mãos sobre o coração.

Hoje sabemos que cada ação que tomamos nas nossas vidas afeta todas as coisas vivas. Entendemos que, se agirmos negativamente, as nossas ações terão um impacto negativo em toda a vida. Quando agimos de maneira positiva, afetamos toda a vida de uma maneira positiva. Quando vivemos no código Maia do In Lak’eck Aka K’in, sabemos que cada acão que empreendemos é por respeito para com toda a vida, e estamos a viver e a dar dos nossos corações.

In Lak’ech Ala K’in!

DIA DE CÃO





Hoje é dia de Cachorro, energia de Amor, Fidelidade, Companheirismo e mais do que em qualquer tempo, não podemos ficar parados e acomodados às situações. 

Urge que mudemos, transformemos... a ordem é AMAR, transgredir, transpor, transformar e ir à luta. Enquanto pensamos que estamos parados, tudo vai mudando a nossa volta, pois nossa mente jamais ficar parada e tudo se movimenta num um grande processo de evolução. 

Então, observe os sinais que lhe levam a agir em certa direção e vá. Não se detenha nesse grandioso processo que é a evolução. Por isso não devemos nos deter diante de um suposto obstáculo, afinal ele é uma ilusão que nós mesmos criamos e por isso devemos contorná-lo. 

Mantenhamos os pés no chão. 

Amar,Orar e Vigiar; confiar sempre no ser superior, pois estamos sendo ajudados em todos os momentos de nossa vida. Existem seres que nos orientam, guiam, instruem e nos mostram a direção, não estamos sós.

Bjos no Coração

Abraço na Alma
Namastê
Saviitri Ananda - CRTH/BR0230

quinta-feira, junho 25, 2020

DESPENSAR...SENTIR





Neste mundo que conhecemos as coisas estão em ritmo de mudança; talvez não nos apercebamos, porque o nosso tempo é formado por momentos únicos. Tudo muda, tudo se transforma, mais ou menos rapidamente... depende do quanto estamos olhando para o nosso umbigo ou para o mundo. Fomos condicionados a olhar a vida pela materialidade e nosso pensamento foi escravizado por um tempo não natural, criado apenas para empoderar a artificialidade e nos fazer "correr" atrás do TER e não do SENTIR, sem saber que, somos divinos e tudo, na verdade, depende do nosso olhar e da nossa consciência de mundo, tudo depende da nossa maneira de sentir. Existem lugares em que os mundos se encontram tão próximos com as dobras de um cobertor, Einstein já nos falava sobre as "dobras de tempo", e do quanto podemos "ver" a mais se nós trabalharmos a frequência de nosso pensamento. Novos lugares, num mesmo lugar.

                   

Fazer pontes; esta é uma das nossas tarefas. Construir pontes para que mais e mais seres possam acessar outros mundos, lugares que só se pode chegar, quando estivermos descondicionados dessa forma de vida. Nossos Mestres, nossos ancestrais, nossos guias não tem mais a nossa forma, se descondicionaram... são Luz, são etéreos. Na verdade só assumiram a nossa forma para nos auxiliarem e serem aceitos, pois nunca tiveram um corpo como o nosso apenas assumiram nossas formas. Eles construíram várias pontes, e estas estão a nossa disposição. Uma delas nos liga ao lugar onde chegamos pela primeira vez... sem um corpo denso, com muita coisa para aprender. Tínhamos então o coração puro e a alma liberta; construíamos nosso lugar com amor e união e brincávamos com as crianças, contemplando a aurora do mundo.


O tempo foi passando e nós que nunca tínhamos tido corpos densos, assumimos um corpo humano e o peso da massa corpórea nos fez esquecer de nossos Mestres, de uma sabedoria ancestral, de que havíamos cruzado limites para evitar nossa própria destruição enquanto seres de Luz. No entanto, nossos Mestres são sempre grandiosos e cheios de compaixão, e nos permitem o resgate de todo nosso conhecimento e de toda nossa Luz; podemos ativar a nossa consciência e voltarmos a construir e atravessar pontes. Nietzsche escreveu: "Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o!".


Precisamos assimilar as forças da mudança e nos conscientizarmos que estamos voltando para casa; precisamos reedificar as pontes e fazer como nossos antepassados, que deslocaram pedras grandiosas para demarcar as linhas do poder que assinalavam Gaya e que prenderam a nascente sagrada na pedra, esculpindo o caminho em espiral de volta ao Sol Central. Somos filhos do Universo, também temos em nós a magia e podemos nos lembrar das palavras mágicas que entoávamos outrora, e que mesmo como meros humanos, podem nos fazer alcançar outros mundos. O Poder do Verbo, do verbo que evoca o amor, que nos fortalece, que nos permite edificar pontes e nos descondicionar de nossa densidade, de nossos medos...

                      

E contudo, tememos a nossa grandiosidade, esquecemos da nossa magia. Deixamos que nossa força e nossa memória nos abandonassem e que o tempo extinguisse a nossa divindade, enquanto apenas permanecíamos. Urge voltarmos às nossas raízes, recuperarmos a nossa divindade e a sabedoria que nossos ancestrais nos legaram, porque é o poder do amor incondicional que nos fará exímios construtores de pontes. Agora o tempo é de mudança e os véus estão sendo arrancados de nossos olhos e todos estamos pressentindo as ameaças que nos rodeiam e ao mesmo tempo o poder que temos em nós para que elas não nos façam recuar no caminho de nossa ascensão.


Temos a nossa disposição uma energia de realização, uma força energética muito especial. Por isso devemos aproveitar esta energia que vem, principalmente pela Luz do sol durante o dia e marcar novos caminhos, superar obstáculos pois a energia que vibra facilita todas estas ações. 

Trabalhe arduamente até o ponto final de um caminho e então estabeleça outro, sabendo que enxergando os desafios futuros terá facilitado uma caminhada consciente. Para que essa caminhada tenha êxito, urge a necessidade de limparmos os canais receptivos das mensagens e aprimorar a nossa terceira visão para sermos beneficiados  com o que captamos.


Todos nós temos um "deus" dentro de nós mesmos; viemos do mesmo Universo, somos semelhantes em poder e força. Precisamos construir pontes que permitam a todos uma travessia segura e tranquila, como um grande cordão de crianças voltando para casa, na certeza de que nos aguarda o abraço amoroso e carinhoso do Pai/Mãe.


Bjos no Coração
Abraço na Alma
Namastê!
Saviitri Ananda - CRTH/BR0230

LUA & METAMORFOSE

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A Lua favorece algumas mudanças e a aplicação de projetos. Devemos nos nutrir com bons pensamentos, boa alimentação e boa música; procuremos nos conectar à boas frequências. Quando sentirmos que nossa vibração está baixa, respiremos bem fundo 7 vezes e nos imaginemos no lugar que mais nos dá prazer.

Potencializar a nossa energia vital é a ordem para o fim de semana, pois assim estaremos expandindo todos os nossos projetos.

Deixar fluir nossas emoções, purificar as nossas atitudes e perdoar qualquer coisa que estejamos condenando em nós.

 Sintonizar-nos com o momento presente para que possamos edificar o futuro com alegria. Nossa criatividade deve ser estimulada através do "tempo arte".

Que tal nos des-condicionarmos dos hábitos socialmente estabelecidos e dar vazão a nossa espiritualidade para que possamos dar asas ao nosso ser?


Sigamos a intuição, busquemos a nossa Criança Interior e as mensagens que ela nos traz do inconsciente. Afinal tudo é questão de energia e podemos materializar nosso pensamento. Somos Co-Criadores da realidade que nos cerca.

O espírito brincalhão é um dos conteúdos mais reprimidos do ser humano.  Nossa sociedade, nossa cultura dão veto a ele porque quem cresce mantendo dentro de si a alegria de uma criança não vive e tendo como objetivo principal somente o dinheiro e o poder.  A cada pessoa que consegue se manter fiel a essa Criança Interior há muitas outras que sucumbem; mas, felizmente, esse espírito é algo indestrutível e permanece latente por mais que tenha sido sufocado no decorrer da existência.

Existe um linda criança dentro de cada um de nós, talvez ela tenha sido negligenciado ao longo do tempo; mas dentro de nós está aquela criança divertida, curiosa, que talvez não tenha podido se expressar e perder o controle. Libertando-a, estaremos conquistando nosso bem estar e acessando uma frequência altamente positiva.


Caso perceba-se envolvido por frequências negativas, procure olhar como um observador para elas e buscar soluções sábias, sempre acreditando que tem o poder para isso.

Bjos no Coração

Abraço na Alma
Namastê!
Saviitri Ananda- CRTH/BR0230

KIN 89 - LUA ESPECTRAL VERMELHA



Dia de Lua não é muito fácil mas como guerreiros-viajantes-intergalácticos que somos, não devemos ter medo de sermos luz e assim continuarmos nossa caminhada buscando a pureza de sentimentos, emoções e pensamentos e assim, compartilhando com o outro, a luz e a alegria de viver. Afinal viemos para purificar e iluminar o ser para que, junto com o planeta, se dê o grande salto dimensional. Precisamos dar saltos...quânticos e transcender o ser, ir além de nós mesmos e nos nutrirmos com tudo o que for positivo, estando sempre em sintonia com o que traz paz e harmonia. Estando sempre confiante na Grande Força que mantém a perfeição do universo, do qual somos a representação tridimensional. Todos nós trazemos programações negativas e positivas, que foram adquiridas ao longo de nossas vidas, elas nos foram impressas por outros seres, lugares ou situações, que tivemos contato, então, nosso grande salto é descobrir, em nós mesmos, essas programações, separar o que é positivo do que é negativo e tomarmos a decisão de ir além de tudo isso, encontrando nosso verdadeiro eu, nosso centro, lugar onde só há luz e paz, e quando estivermos no Aqui e no Agora (vivendo a Matrix), na tridimensionalidade, possamos ser aqueles que transmitem paz, luz e nos apresentemos como  conhecedores de nós mesmos, transcendendo o nosso Ser.
Bjos no Coração
Namastê!
Saviitri Ananda



Kin 89, Lua Espectral Vermelha


Purificar, Liberando o Fluxo com o poder da Água Universal
O Tom Espectral (BULUC) representa o poder da dissolução criativa e da estrutura dissonante. Aquilo que pode parecer o caos e a destruição pode ser, na verdade, uma força necessária para liberar e libertar estruturas e paradigmas rígidos. Conforme liberto o que já não me serve mais, crio novas oportunidades para novos conhecimentos surgirem. O tom Espectral tira-me da rotina, deixando-me livre de expectativas e noções pré-definidas, libertando-me num espectro de possibilidades! O poder espectral encaminha-me para dissolver conceitos fixos, medos ou padrões instalados na minha mente. O Tom Espectral declara: “Eu atraio as reviravoltas e descobertas, eu dissolvo identidades, eu abro espaço para novos modelos, eu manejo a dissonância como uma força que liberta, eu dissolvo crenças limitantes e construo – sem caixas, sem separações, sem fronteiras”.
O símbolo da Lua Vermelha (MULUC) é como um portal, que me convida a encontrar-me novamente dentro da minha pureza, limpar-me de toxinas, distorções, falsidades e energias que não me servem mais. Uma das forças mais poderosas de purificação é a gratidão pela experiência como ser humano, reconhecer que estou sempre a aprender e que, ainda assim, em essência, já sou perfeito. O poder da Água Universal convida-me a convocar a minha fluidez, adaptabilidade e resiliência. O Fluxo lembro-me da lei da impermanência, que declara a mudança como algo constante durante a vida. Num processo contínuo de renovação e desprendimento, acompanho os ciclos e ritmos da natureza. Se sou resistente ao fluxo da vida, posso deparar-me com stresses e problemas desnecessários, ou deixar oportunidades passarem desapercebidas. A água é o componente mais abundante do planeta Terra e do corpo humano. A Lua Vermelha hidrata as minhas células, banha o meu o corpo, chora as minhas lágrimas, reivindica a santidade. Acompanho o fluxo da minha alma e celebro as mais incríveis e variadas manifestações da água, da luz do luar, dos oceanos, nuvens e tempestades. Agradeço este recurso precioso. A Lua Vermelha é a semente cósmica da consciência alerta. Consumo esta semente como uma fruta e deixo-a florescer dentro de mim. Estou na jornada da auto-recordação, e se trabalhar com a energia da Lua com atenção e consciência, um estado de mente alerta floresce naturalmente dentro de mim. Auto-recordação significa ter acesso direto à minha presença expandida através de uma intrínseca percepção de unidade; é o reconhecimento de um padrão em grande escala e da minha conexão com ele, geralmente facilitada através dos sonhos e da arte. A Lua também representa um portal ou uma estação de transmissão. Quando me abro para a auto-recordação, torno-me num portal e um receptor da consciência cósmica. Esta comunicação cria a abertura gradual do terceiro olho. Conforme o terceiro olho abre e a minha comunicação torna-se mais refinada, percebo mais sinais a virem para mim. A energia da Lua é de forte receptividade e sensibilidade do mundo exterior. Estou aberto para os ensinamentos vindos do mundo e das outras pessoas. Cerco-me de beleza e positividade, pois estou a receber e a transmitir energias inconscientemente, a todo momento. Purifico-me e limpe-me de elementos e pensamentos tóxicos.
Deixo ir! Absorvo a vida, absorvo novos ares. Sou flexível ao fluxo sem forma do universo. Permito que o meu foco cubra um vasto alcance. Dissolvo sentimentos que me limitam. Acolho a espontaneidade e os desvios inesperados. Desfaço, quebro, misturo tudo! Permito que a minha energia viaje para onde for necessário. Liberto-me de todas as fronteiras, crenças, estruturas e limitações. Sou verdadeiramente livre. Trago a energia da liberação a todas as áreas da minha vida que precisam ser preenchidas com liberdade. Acredito que tudo é possível, que existo num universo ilimitado. Dissolvo todas as formas de pensamento de derrota e hábitos que me tirem o poder. Deixo ir ou abro mão de qualquer coisa que me impeça de fazer brilhar a minha luz.

“Devo purificar e liberar o que está estruturado em mim.”

Kin 89, Lua Espectral Vermelha

Eu dissolvo com o fim de purificar
Libertando o fluxo
Selo o processo da Água universal
Com o tom espectral da libertação
Eu sou guiado pelo meu próprio poder duplicado

TOM 11: Espectral (BULUC) – Como libertar e deixar ir?
PODER – Dissolve | AÇÃO – Libera | ESSÊNCIA – Libertação
SELO 09: Lua Vermelha (MULUC)
PODER – Água Universal |AÇÃO – Purificar |ESSÊNCIA – Fluxo


terça-feira, junho 23, 2020

INTI RAYMI - FESTA DO SOL


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Inti Raymi (em quéchua, "Festa do Sol") é um festival religioso incaico em homenagem a Inti, o deus-sol. Marca o solstício de inverno do hemisfério sul nos Andes. O local de realização da cerimônia é a fortaleza de Sacsayhuamán (a dois km de Cuzco), no dia 24 de junho de cada ano. Tive oportunidade de participar desta maravilhosa festa em Copacabana, na Bolívia, num lugar chamado Inti Kala. A festa nativa ocorre paralela a festa de Ns.Sra.de Copacabana. Todos os clãs descem a cordilheira e oferecem o melhor de suas colheitas e sua melhor comida. Há a representação da chegada de Tata Inti, um espetáculo colorido e repleto de significados e  amor às origens e uma Roda de Xamãs que  agradecem e pedem proteção para o próximo ciclo.

Durante a época dos incas, o Inti Raymi era o mais importante dos 4 festivais celebrados em Cusco, segundo relata o Inca Garcilaso de la Vega, e indicava o início do ano assim como a origem mística do Inca. Durava 9 dias nos quais se realizavam danças e sacrifícios. Hoje em dia temos uma grande festa em Cusco, que dura os 9 dias numa interação entre a cultura nativa e o catolicismo. Muitas cerimônias, missas, procissões e desfiles de clãs e escolas. O que me deixou muito encantada foi o amor às origens; todos com muito orgulho, vestem os trajes de seus respectivos clãs. É algo semelhante ao nosso Carnaval, mas com nacionalidade e muita alegria.

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O último Inti Raymi com a presença do Imperador Inca, foi realizado em 1535. Foi proibida em 1572 pelo Vice-Rei Francisco de Toledo, por ser considerada uma cerimônia pagã e contrária à fé católica, sendo realizada posteriormente de forma clandestina. Em 1944 foi realizada uma reconstrução histórica do Inti Raymi por Faustino Espinoza Navarro (que em 1953 fundaria a Academia do Idioma Quéchua). A reconstrução foi baseada na crônica do Inca Garcilaso de la Vega e só se refere à cerimônia religiosa. Desde essa data em diante, a cerimônia voltou a ser um evento público e uma grande atração turística.

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Na época dos incas, esta cerimônia se realizava na praça Aucaypata, hoje, Plaza de Armas de Cuzco, sendo assistida pela totalidade da população da cidade (talvez umas 100 mil pessoas). No dia 24 de junho (solstício de inverno no hemisfério sul), quando a Terra se encontra no ponto de sua órbita mais distante do Sol, começava o ano novo incaico, evento associado ao próprio surgimento da etnia inca. Garcilaso de la Vega nos diz que esta era a principal festa e para ela acorriam "los curacas (chefes tribais), señores de vasallos, de todo el imperio (...) con sus mayores galas y invenciones que podían haber". A preparação era severa, pois nos anteriores "tres dias no comían sino un poco de maíz blanco, crudo, y unas pocas de yerbas que llaman chúcam y agua simple. En todo este tiempo no encendían fuego en toda la ciudad y se abstenían de dormir con sus mujeres". Para a cerimônia em si, as virgens do Sol preparavam uns pãezinhos de milho.

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Neste dia, o soberano e seus parentes esperavam descalços na praça pelo surgimento do Sol. Colocando-se de cócoras ("que entres estos indios es tanto como ponerse de rodillas"[joelhos], esclarece o cronista), com os braços abertos e jogando beijos para o ar, recebiam o astro-rei. Então o inca, com dois vasos de ouro, brindava com chicha: do vaso da esquerda bebiam os parentes do soberano, e o vaso da direita era derramado em uma jarra de ouro.

Depois, todos iam ao Corincancha (ou Qorikancha, o "Templo do Sol") e adoravam o Sol. Os curacas entregavam as oferendas que haviam trazido de suas terras e logo o cortejo voltava à praça, onde se realizava grande sacrifício de animais ante o fogo novo que se acendia utilizando como espelho o bracelete de ouro do sumo sacerdote. A carne dos animais era repartida entre todos os presentes, assim como grande quantidade de chicha, prosseguindo os festejos durante os dias seguintes.

Hoje, o Inti Raymi, como não poderia ser de outra forma, tem um aspecto distinto, de espetáculo dirigido tanto aos turistas quanto aos próprios cuzquenhos, para quem é um ponto de referência de sua consciência nativa. Por este último aspecto, desperta tanto entusiasmo e participação maciça.

A representação, da qual participam milhares de pessoas, começa em frente ao Coricancha, de onde o "Inca" realiza uma invocação ao Sol. Os espectadores, entretanto, esperam na esplanada de Sacsayhuamán, até que o cortejo se apresente. Este ingressa no cenário levando o "Inca" em sua liteira por grupos que representam os moradores dos quatro cantos do Tawantisuyu. Depois, é realizado o "sacrifício" de uma alpaca e o "Inca" invoca seu pai, o Sol.

O roteiro da representação foi escrito em quéchua por Faustino Espinoza Navarro, que durante 14 anos (de 1944 a 1958) representou o papel de Inca moderno. Ele conta que nos anos 1940, estudou as crônicas do Inca Garcilaso de la Vega que descreviam o Inti Raymi e, inspirado, redigiu o roteiro do que viria a ser o novo festival.

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Com quase sessenta anos de existência, o novo Inti Raymi é agora parte inseparável da vida de Cuzco. Não só é a principal cerimônia do mês na cidade, mas também sua fama transcendeu as fronteiras peruanas e também, dentro delas, tornou-se um exemplo para outros festivais de identidade nacional, como o Sóndor Raymi que é encenado em Andahuaylas.



FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inti_Raymi

segunda-feira, junho 22, 2020

INVERNO E ENTENDIMENTO

Inverno no Brasil: veja os recordes de temperaturas mínimas já ...

Entramos no Inverno e o Deus Sol acaba de nascer e doravante ganhará a cada dia mais força; o deus recém nascido é o novo ciclo que se inicia, promessa e luz. Ainda requer muitos cuidados, mas daqui alguns meses estará esplêndido, com toda sua força e calor nos brindando com a Primavera.

Estamos num período de recolhimento, meditação, reflexão sobre o mundo e sua vida, em que nos conscientizamos sobre nossos hábitos, temos de nos conhecer melhor para saber onde podemos nos aprimorar. A árvore que enfeitamos no Yule nos lembra da Primavera futura, mas em parte representa a nós mesmos, e nos traz as lembranças, sentimentos e projetos para o futuro.

              
Nossa energia deve ser direcionada para a autotransformação e por isso devemos catalizar a auto geração  para que tenhamos uma transformação completa. Essa mudança opera a partir do mundo espiritual e do coração universal. Por isso,  sejamos amigáveis e prestativos com as pessoas e as situações, liberemos a energia amorosa e sejamos receptivos. Estejamos presentes em todos os momentos e nos rejubilemos com a possibilidade de transcender todas as limitações e perseveremos através dos nossos caminhos. 

Vamos desenvolver a força de nossas intenções pois o único bloqueio à manifestação é não ter uma intenção clara. Devemos ser claros a respeito de onde viemos e para onde vamos para podermos agir e chegar lá, tendo nossas intenções como guias. Existe a necessidade de determinarmos coisas específicas que podemos fazer para que realizemos as nossas intenções, acrescentando o nosso Eu Interior. Transmita as informações que recebeu, adquira a capacidade de entender e usar a telepatia. 

Somos Filhos da Luz e temos poder e inteligência para harmonizar as pessoas; temos força cósmica,habilidade de comunicar e contatar com a consciência cósmica. Devemos focalizar a voz interior para que possamos avançar no caminho e nos liberarmos de nossos medos. Nessa semana, manifeste o que plenifica, o que alimenta a alma e dá a sensação de sucesso, satisfação e auto amor. Abra-se para receber o apoio do Universo a fim de criar abundância e aperfeiçoar suas manifestações.

Bjos no Coração
Abraço de Alma
Namastê!
Saviitri Ananda - CRTH/BR0230